Pelo menos 11 candidatos envolvidos em crimes graves, incluindo homicídios, estupro, e ligação com facções criminosas, estão disputando as eleições municipais em Mato Grosso neste ano. Entre eles, três concorrem a cargos de prefeito e dois presidentes de Câmaras Municipais tentam a reeleição.

Em Rosário Oeste, Mariano Balabam (PSB) foi acusado de tentativa de homicídio em 2007, após atirar contra um trabalhador rural que recusou uma oferta de emprego. O caso prescreveu em 2016, e a defesa alega que os tiros foram disparados para o alto.

Outros casos incluem Gaspar Lazari (PSD) e Iron Marques Pereira (PRTB), ambos concorrentes em Confresa. Lazari foi preso por obstrução de justiça, enquanto Iron foi acusado de grilagem de terras. O presidente da Câmara de Cuiabá, Chico 2000 (PL), e o de Rondonópolis, Júnior Mendonça (PT), também já foram presos por acusações graves, como estupro de vulnerável e exercício ilegal da advocacia.

Além deles, Zé Guia (PSD), Paulo Henrique (MDB), e Pablo Pereira (União) também carregam passagens pela polícia, envolvendo desde homicídios até esquemas de corrupção.

A participação de candidatos com antecedentes criminais tem levantado preocupações sobre a integridade das eleições e a confiança pública nas instituições políticas da região.

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