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POLÍTICA MT Sexta-feira, 07 de Fevereiro de 2025, 16:00 - A | A

Sexta-feira, 07 de Fevereiro de 2025, 16h:00 - A | A

DIREITA DIVIDIDA

Galvan projeta candidatura ao Senado e acredita que Wellington Fagundes não terá apoio para o Governo

Para o produtor rural, a direita deve ter dois candidatos favoritos o vice-governador Otaviano Pivetta e o empresário Odílio Balbinotti

 

Ex-presidente da Aprosoja, o produtor rural Antonio Galvan confirmou que está trabalhando sua pré-candidatura para as eleições de 2026. Ele aposta na força política construída nos últimos anos e no apoio de prefeitos e vereadores para disputar uma vaga no Senado. Além disso, avalia que o senador Wellington Fagundes (PL) não terá respaldo suficiente para concorrer ao governo do Estado.

 

Galvan destacou que está percorrendo Mato Grosso para fortalecer sua base política, algo que, segundo ele, fez falta em sua campanha de 2022.

 

“Desta vez, estamos construindo uma candidatura mais estruturada, passando pessoalmente por mais de 100 municípios e conquistando apoio de prefeitos e vereadores. Em 2022, não tive nenhum prefeito declarando apoio publicamente, mas agora a realidade é outra. Temos uma centena de vereadores que ajudamos ao longo do tempo e que reconhecem nosso trabalho”, afirmou.

 

Sobre uma possível aliança partidária, Galvan manifestou simpatia pelo PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, e apontou dois nomes que considera favoritos para a disputa ao governo estadual: Odílio Balbinotti e Otaviano Pivetta.

 

“Vejo dois nomes fortes para a sucessão do governo. O Odílio, que pode vir pelo PL e que, embora nunca tenha disputado eleições, é um homem muito bem-intencionado, e o vice-governador Otaviano Pivetta, que já faz parte do governo e tem experiência. Acredito que qualquer um dos dois tem condições de comandar o Estado”, disse.

 

Por outro lado, ao ser questionado sobre a possibilidade de Wellington Fagundes entrar na disputa, Galvan demonstrou ceticismo quanto às chances do senador.

 

“Eu o vejo como um nome de representatividade no Congresso, mas para o Executivo não tem a mesma força. Andei por mais de cem municípios, conversei com muita gente, e não percebo esse apoio a ele. No Legislativo, ele pode até ter uma boa atuação, mas no Executivo precisa de algo mais, e o eleitor mato-grossense não demonstra essa confiança”, avaliou.

 

Galvan também comentou sobre a polêmica de que Fagundes teria um perfil político oscilante, sendo apelidado de "melancia" – verde por fora e vermelho por dentro.

 

“Essa questão não surgiu de mim, mas lá em Rondonópolis, quando ele fez um vídeo em apoio à esposa do Zé Carlos do Pátio, que era candidata a deputada federal. Isso pegou muito mal entre o eleitorado de direita, e acabei tendo um grande apoio na região. Fiz 25% dos votos válidos em Rondonópolis, um resultado acima do esperado”, explicou.

 

Com o cenário de 2026 ainda em formação, Galvan segue articulando sua candidatura ao Senado e observa de perto os desdobramentos da disputa pelo governo do Estado, confiante de que a base bolsonarista de Mato Grosso terá um nome competitivo para o Palácio Paiaguás.

 

 

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