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POLÍTICA MT Quinta-feira, 01 de Agosto de 2024, 09:34 - A | A

Quinta-feira, 01 de Agosto de 2024, 09h:34 - A | A

DEFENDIDO PELO PRESIDENTE

Mendes é vaiado mas Lula defende: "não está aqui porque quer, é o meu convidado"

As manifestações de desagrado partiram de um grupo de pescadores que protestavam contra a Lei da Pesca, recentemente aprovada pela Assembleia Legislativa

 

Na noite desta quarta-feira,31, o governador Mauro Mendes (União) enfrentou vaias durante a entrega de casas populares em Várzea Grande, evento que contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

 

As manifestações de desagrado partiram de um grupo de pescadores que protestavam contra a Lei da Pesca, recentemente aprovada pela Assembleia Legislativa.

 

A referida lei impõe, a partir de 1º de janeiro deste ano, uma proibição de cinco anos para o transporte, comércio e armazenamento de peixes dos rios estaduais.

 

O objetivo é aumentar o estoque pesqueiro e combater a pesca predatória, uma medida que tem gerado controvérsias entre os pescadores.

 

Durante o discurso de Mauro Mendes, os protestos se intensificaram, levando o presidente Lula a intervir. Lula pediu respeito ao governador, ressaltando que a presença de Mendes no evento era resultado de um convite oficial.

 

"O governador não está aqui porque ele quer, mas porque foi convidado por mim e pelo governo federal. Isso aqui é um ato institucional, da Presidência da República e em todos os estados que eu vou eu convoco o governador e o prefeito", declarou o presidente. Ele acrescentou que é importante tratar os convidados com respeito, especialmente em eventos institucionais.

 

Após a intervenção de Lula, Mendes retomou a palavra e agradeceu o apoio. Em seu discurso, o governador reconheceu o descontentamento dos pescadores e fez um apelo à compreensão.

 

"Prefiro ser vaiado no começo e, quem sabe, ser aplaudido no fim. Não para minha satisfação, mas para o bem do estado.
O STF disse que a nossa lei é legítima e constitucional. Espero sinceramente que, daqui a cinco anos, para o bem de vocês, possam reconhecer que o que fizemos era o melhor para os pescadores”, concluiu.

 
 

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