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POLÍTICA MT Terça-feira, 26 de Novembro de 2024, 07:19 - A | A

Terça-feira, 26 de Novembro de 2024, 07h:19 - A | A

COMBATE AO CRIME ORGANIZADO

"Ordem é endurecer ações nos presídios, se houver retaliação vamos responder a altura"; afirma Mendes

“Presídio não é para ser home office de nenhum bandido, vai para lá para cumprir pena, seja ela dura, frouxa, o que for”, declarou Mendes

 

O governador Mauro Mendes (União) aifmrou que a secretária de Estado Justiça, terá a missão de endurecer às ações dentro dos presídios, com o objetivo de combater  a atuação de organizações criminosas dentro do sistema prisional de Mato Grosso.

 

Durante o lançamento do programa “Tolerância Zero ao Crime”, o governador admitiu falhas na fiscalização dos presídios estaduais, mas garantiu que ações serão tomadas para corrigir as irregularidades.

 

“Presídio não é para ser home office de nenhum bandido, vai para lá para cumprir pena, seja ela dura, frouxa, o que for”, declarou Mendes. Ele ressaltou que a Secretaria de Estado de Justiça, criada recentemente para reforçar o combate ao crime organizado, ficará sob o comando do delegado Vitor Hugo Bruzulato.

 

Segundo o governador, a prioridade será impedir que detentos continuem praticando crimes de dentro das unidades prisionais.

 

“Não pode estar lá usando celular, praticando crime, tendo uma vida como se fosse um cidadão de bem. A ordem é endurecer”, afirmou.

 

A declaração ocorre em meio a denúncias de que celulares estão sendo vendidos a detentos por valores entre R$ 5 mil e R$ 20 mil, conforme revelou o desembargador Orlando Perri, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso.

 

Em resposta, o governo iniciou a instalação de bloqueadores de sinal na Penitenciária Central do Estado (PCE).

 

Sobre possíveis retaliações por parte de facções criminosas, Mendes foi enfático: “Se houver retaliação, estaremos prontos para responder à altura com as nossas forças de segurança”.

 

O programa “Tolerância Zero ao Crime” inclui ainda a criação de regras mais rigorosas para o sistema prisional.

 

“Vamos ter aqui um sistema que não vai ser elogiado, mas que será eficiente e que cumprirá os critérios absolutos da lei”, concluiu Mendes.

 

 
 

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