O governador em exercício de Mato Grosso, Otaviano Pivetta, anunciou o afastamento imediato de um professor da rede pública de ensino, preso nesta quinta-feira,31, em operação realizada pelo Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco).
A ação ocorreu em Cuiabá e envolve uma investigação sobre pedofilia, uma acusação grave que abalou a comunidade escolar e a sociedade.
O governador condenou firmemente o ato, classificando-o como um “crime absurdo” e ressaltou que o governo estadual jamais tolerará práticas que coloquem crianças e adolescentes em risco.
"Determinei a adoção imediata das medidas necessárias para o afastamento desse servidor. Uma pessoa que pratica esse tipo de crime, que causa mal a nossas crianças e adolescentes, tem que ser punida com todos os rigores da lei", afirmou Pivetta em comunicado.
A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) já tomou as providências cabíveis para afastar o servidor efetivo e dará seguimento às ações legais que o caso exige.
O governador aproveitou para defender mudanças nas legislações nacionais e pediu penas mais duras para crimes relacionados a abuso infantil.
"As penas têm que ser mais duras. Pedofilia deve ser crime hediondo", frisou ele, apelando aos legisladores federais para que considerem o agravamento das penas em projetos atualmente em tramitação no Congresso Nacional.
Além da prisão do professor, o Gaeco segue com as investigações para identificar possíveis outras vítimas ou envolvidos.
Caso segue sendo investigado.