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POLÍTICA MT Quarta-feira, 13 de Novembro de 2024, 12:55 - A | A

Quarta-feira, 13 de Novembro de 2024, 12h:55 - A | A

JUSTIÇA ACEITOU DENÚNCIA

Vereador de Cuiabá vira réu em investigação sobre corrupção e elo com facção criminosa

A decisão foi expedida pelo juiz Jean Garcia de Freitas, da 7ª Vara Criminal da Capital

 

Em nova fase de investigações contra crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, a Justiça acatou a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE) e tornou o vereador afastado Paulo Henrique de Figueiredo (MDB), de Cuiabá, réu sob suspeita de ligação com a principal facção criminosa do Estado.

 

A decisão foi expedida pelo juiz Jean Garcia de Freitas, da 7ª Vara Criminal da Capital.

 

Figueiredo, que chegou a ser preso em setembro durante a Operação Pubblicare, está afastado da Câmara Municipal e enfrenta acusações de organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção passiva.

 

O inquérito conduzido pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco) levantou indícios financeiros e movimentações suspeitas que conectariam o vereador à facção, incluindo transferências que somam R$ 1,2 milhão em apenas um ano — valor considerado incompatível com sua renda.

 

A denúncia também inclui outras quatro pessoas que ocupavam cargos na Prefeitura de Cuiabá e estariam envolvidos no esquema.

 

São réus, além de Figueiredo, José Márcio Ambrosio Vieira, ex-motorista do vereador; José Maria de Assunção, ex-fiscal da Secretaria de Ordens Públicas; Rodrigo Anderson de Arruda Rosa, ex-diretor de Regulação e Fiscalização; e Ronnei Antonio Souza da Silva.

 

Segundo o MPE, o grupo teria facilitado operações de lavagem de dinheiro por meio de eventos e shows realizados em casas noturnas de Cuiabá.

 

Conforme os detalhes da investigação, uma conexão foi traçada entre Figueiredo e o empresário Willian Gordão, proprietário do Dallas Bar, estabelecimento apontado pela polícia como um dos canais para o fluxo ilícito de capital da facção criminosa.

 

A Operação Pubblicare, que expôs essas ligações, é um desdobramento da Operação Ragnatela, deflagrada em junho, que já havia denunciado 14 pessoas envolvidas em atividades criminosas semelhantes.

 

O juiz Jean Garcia afirmou, na decisão, que as provas coletadas até o momento justificam o início do processo, ressaltando que a ação penal segue o princípio de “in dubio pro societate” — ou seja, em caso de dúvida nesta fase preliminar, decide-se em favor da sociedade.

 

As próximas etapas do processo devem incluir a análise aprofundada das movimentações financeiras e dos depoimentos dos envolvidos, que poderão reforçar ou refutar as acusações de envolvimento com a facção.

 

 

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Djanira da costa martins 13/11/2024

Eu acho que vcs tem que fazer um jornalismo serio e nao querer acabar com a moral das pessoas sabemos muito bem que tem pessoas que sao serias neste meio e deveriam colocar fato que realmente seja contudentes.

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1 comentários