Em uma longa publicação veiculada pelo periódico The Wall Street Journal, a articulista Mary Anastasia O’Grady analisou as políticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e alertou sobre os riscos que elas podem trazer ao Brasil. O’Grady aponta que as ações do líder petista, tanto no âmbito interno quanto externo, estão levando o país a um “buraco cada vez mais profundo”.
O texto menciona que a democracia e a política econômica antes sólida no Brasil estão em declínio sob o governo de Lula. Entre os principais pontos criticados estão o déficit público crescente, a proposta de taxar bilionários e o histórico de corrupção associado ao Partido dos Trabalhadores (PT).
A articulista sugere que as decisões de Lula externam um apego a ideias socialistas ultrapassadas, semelhantes às adotadas por regimes de inspiração corporativista centralizada. Ela o classifica como um “dinossauro da Guerra Fria”, sugerindo que sua visão está desatualizada e que seu desejo de concentração de poder pode prejudicar o país.
Mary Anastasia O’Grady também discute a postura de Lula na arena internacional, sugerindo que o Brasil sob sua liderança estaria buscando substituir os Estados Unidos como a potência dominante na América do Sul. No entanto, ela questiona se o Brasil possui o peso econômico e a autoridade moral necessários para essa ambição. A jornalista pontua ainda que o país pode estar buscando uma posição de hegemonia regional, mas sem a base sólida para sustentá-la.
O artigo não se restringe apenas ao Brasil; ele também faz um paralelo com outros países da América Latina, retratando uma suposta tendência de erosão da democracia e da economia de mercado. Um exemplo citado é o caso do México, sob a liderança da presidente Claudia Sheinbaum. A jornalista relata que, desde que assumiu o poder, Sheinbaum consolidou o controle sobre o governo, enfraquecendo a independência do Judiciário e dos órgãos reguladores, além de lidar com a expansão do crime organizado.
A matéria conclui que a América Latina, em grande parte, está abandonando o capitalismo democrático em favor de um nacionalismo autoritário, o que estaria levando a região por um caminho arriscado. O’Grady alerta que, ao abandonar a responsabilidade fiscal e adotar políticas populistas, o Brasil pode se tornar uma “república de bananas”.
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ALAN 19/11/2024
Pobre não é Pobre pq não tem dinheiro, continua pobre pq é pobre de espírito... Eleger Lula achando que iriam ter mais atenção é o ápice da ignorância... Digo isso pelo fato de que na prática o que a classe mais pobre deseja, é ver o rico se ferrando, isso demonstra o tamanho da pobreza de espírito.. uma massa de manobra que será sacrificada em nome de um movimento que beneficia apenas quem tá no poder... Se você não tá bem, eles também não estão, como acha que ficaremos quando a classe rica cair também e o governo sugar toda essa grana sem o devido retorno para população? Ou acham que vão parar de comer lagosta, picanha e bebidas caras no governo e de sucatear as estatais? A qualidade de vida de todo brasileiro vai pro lixo e a única satisfação que o pobre procura, que é ver o herdeiro se ferrar, chegará a um momento que nem isso terão... Ai eu quero ver povo vazando do BR sem nada para ser explorado sem qualquer direito em outro país.
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