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POLÍTICA NACIONAL Terça-feira, 31 de Dezembro de 2024, 14:40 - A | A

Terça-feira, 31 de Dezembro de 2024, 14h:40 - A | A

NESTA TERÇA

Gabriel Galípolo é nomeado presidente do Banco Central

Seu mandato será fixo por quatro anos, até o fim de 2028, em conformidade com a autonomia institucional do Banco Central, o que impede sua destituição pelo governo.

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) oficializou nesta segunda-feira (30) a nomeação de Gabriel Galípolo como novo presidente do Banco Central (BC). A indicação foi confirmada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e posteriormente publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (31).

 

Galípolo, economista e atual diretor de Política Monetária do BC, substituirá Roberto Campos Neto.

 

Seu mandato será fixo por quatro anos, até o fim de 2028, em conformidade com a autonomia institucional do Banco Central, o que impede sua destituição pelo governo.

 

 

Gabriel Galípolo é um nome próximo ao governo Lula. Atuou na campanha presidencial de 2022, fez parte da equipe de transição e ocupou o cargo de secretário-executivo do Ministério da Fazenda, o segundo mais importante da pasta, comandada por Fernando Haddad.

 

No Banco Central, já exerceu momentaneamente a Presidência da instituição em julho, durante as férias de Campos Neto. É mestre em Economia Política pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), onde também leciona. Além disso, é professor do MBA de PPPs e Concessões da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, em parceria com a London School of Economics.

 

 
 
 
 
 

Entre suas experiências anteriores, foi chefe da Assessoria Econômica da Secretaria de Transportes Metropolitanos de São Paulo (2007) e diretor da Unidade de Estruturação de Projetos da Secretaria de Economia e Planejamento do Estado (2008).

 

A gestão de Campos Neto à frente do Banco Central foi alvo de críticas recorrentes de Lula, especialmente pela condução da taxa básica de juros, a Selic. No entanto, nas reuniões recentes do Comitê de Política Monetária (Copom), até mesmo os diretores indicados por Lula votaram por elevações na taxa, buscando conter a inflação.

 

 

Com a nomeação de Galípolo, o presidente do BC deve seguir alinhado às diretrizes econômicas do governo, mas continuará operando sob a autonomia conferida à instituição.

 

Além de Galípolo, Lula também assinou a nomeação de três novos diretores para o Banco Central:

 
  • Izabela Correa, para a diretoria de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta;
  • Gilneu Vivan, para a diretoria de Regulação;
  • Nilton David, para a diretoria de Política Monetária.

 

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