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POLÍTICA NACIONAL Terça-feira, 12 de Novembro de 2024, 17:35 - A | A

Terça-feira, 12 de Novembro de 2024, 17h:35 - A | A

CORTE DE GASTOS

Lula afirma que "se é para cortar, cortamos de militares, políticos, empresas, todos"

A informação foi divulgada pelo colunista Tales Faria, no Análise da Notícia

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está preparando um pacote de cortes de gastos que deverá atingir militares, políticos, empresas e outras áreas do governo, como parte de um esforço para equilibrar as contas públicas. A informação foi divulgada pelo colunista Tales Faria, no Análise da Notícia, nesta terça-feira (12). Com informações do portal UOL.

 

De acordo com o colunista, Lula tem afirmado em reuniões com ministros que pretende enviar ao Congresso um conjunto de medidas fiscais que envolvem cortes não só nos gastos voltados para os "andar de baixo" — como os benefícios dos trabalhadores e aposentados —, mas também no que o presidente classifica como "andar de cima", incluindo emendas parlamentares ao orçamento, aposentadorias de militares, vantagens do Judiciário e subsídios a empresas.

 

A frase exata do presidente, segundo Faria, foi clara: "Se é para cortar, cortamos de militares, políticos, empresas, todo mundo". Embora essa declaração sugira um movimento abrangente de redução de despesas, o colunista ressalta que ainda é difícil acreditar que o governo vá efetivamente implementar cortes tão amplos. Mesmo assim, Lula tem defendido publicamente essa abordagem, indicando que está disposto a enfrentar resistências.

 

Ainda segundo Tales Faria, o governo federal ainda não definiu claramente quais serão os detalhes dos cortes e a magnitude das medidas. A estratégia seria apresentar um pacote que justifique as reduções no "andar de baixo" com uma contrapartida no "andar de cima", garantindo que todos os setores do governo sejam igualmente afetados. A definição exata dos cortes ainda estava em discussão até segunda-feira (11), com algumas áreas já sinalizando áreas prioritárias, mas sem um acordo fechado.

 

Entre os ministérios mais afetados estão os da Saúde, Educação, Trabalho, Previdência e Desenvolvimento Social, que têm demonstrado insatisfação com as possíveis reduções. Os ministros da Previdência, Carlos Lupi, e do Trabalho, Luiz Marinho, chegaram a ameaçar pedir demissão, o que levou o presidente a incluir cortes também nas áreas de maior poder político, como os militares e o Judiciário, para tentar amenizar as tensões internas.

 

Lula também antecipou que espera fortes reações tanto do Congresso quanto do Judiciário às medidas propostas. Em suas conversas com ministros, ele deixou claro que, embora todos tenham o direito de protestar contra os cortes, cada um desses grupos terá que se expor ao julgamento da sociedade. "Todo mundo vai ter que se expor, tanto quanto o governo", afirmou Lula, segundo o colunista.

 

O presidente também pediu ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que envolvesse o ministro da Defesa, José Múcio, nas discussões, especialmente sobre o impacto das aposentadorias dos militares, que, segundo o Ministério do Planejamento, geram um déficit de R$ 49,7 bilhões ao orçamento federal.

 

Outro ponto de destaque na discussão sobre os cortes são as emendas parlamentares. José Roberto de Toledo, colunista do UOL, complementou as informações de Faria destacando o aumento significativo dos gastos com essas emendas nos últimos anos. Desde a gestão do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, o valor destinado às emendas aumentou 11 vezes, com um auge de R$ 50 bilhões em 2023. Toledo explicou que o atual presidente da Câmara, Arthur Lira, tem conseguido garantir uma execução de quase 100% das emendas, o que torna esse gasto quase uma obrigação para o governo federal, mesmo quando as emendas não são impositivas.

 

Lula e sua equipe econômica deverão se reunir com integrantes do Ministério da Defesa e da Casa Civil nas próximas horas para discutir os últimos detalhes do pacote de cortes. Após essas reuniões, o governo deve procurar os presidentes da Câmara, do Senado e até do Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar chegar a um consenso sobre a medida, que pode gerar grande controvérsia nos próximos meses.

 

As próximas semanas serão decisivas para entender a profundidade das mudanças propostas por Lula e como elas afetarão diferentes setores do governo e da sociedade brasileira. O pacote de cortes certamente será um dos temas centrais da agenda política nos próximos meses, com o governo tentando balancear a necessidade de ajuste fiscal com as reações das classes políticas e jurídicas envolvidas.

 

 

 

 

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Comente esta notícia

Rodrigo Silva Costa 12/11/2024

E só cortar o benefi ius de políticos sanguessuga, acomevar por este Indivíduo Lula, Janja e Cia, simples assim, este Lula torra dinheiro público com força

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1 comentários