O presidente Luiz Inácio Lula da Silva concedeu uma entrevista ao Uol nesta quarta-feira, 26, onde defendeu a ideia de uma diferenciação de impostos para carnes simples e nobres na reforma tributária em tramitação no Congresso Nacional.
Segundo o petista, cortes como frango poderiam ser isentos de impostos, enquanto carnes mais nobres, como filé mignon, deveriam ser taxadas.
Lula ressaltou a importância de mediar a discussão, levando em consideração que há carnes consumidas por pessoas de padrão alto e outras consumidas pela população em geral.
O presidente destacou a necessidade de separar os diferentes tipos de carnes na reforma tributária, afirmando que o frango, por ser um alimento presente na mesa do brasileiro diariamente, não deve ser taxado.
Além disso, o presidente fez críticas ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, pela manutenção da taxa básica de juros em 10,5% ao ano.
Lula convocou os empresários do setor produtivo a pressionarem o governo a reduzir os juros, afirmando que a taxa está dificultando o acesso ao crédito e prejudicando a economia.
Para Lula, o Banco Central não pode se limitar apenas a controlar a inflação, devendo levar em consideração as dificuldades enfrentadas pelos empresários e a necessidade de estimular o crescimento econômico.
O petista sugeriu que os empresários da Fiesp e da CNI realizem manifestações contra a taxa de juros, em vez de apenas criticarem o governo.
Diante dessas declarações, o presidente Lula reforçou a importância de uma reforma tributária que leve em consideração as diferenças sociais e econômicas existentes no país, buscando equilibrar os interesses dos diversos setores da sociedade.
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ALAN 28/06/2024
Engraçado que as licitações deles é só: bacalhau, salmão, filé mingnon, e por ai vai...
1 comentários