Em uma entrevista recente , comovente e profundamente emocional ao programa 60 Minutes do YouTube , Yarden Bibas recentemente resgatado após passar 15 meses em cativeiro na Faixa de Gaza tornou-se a voz viva de uma nação que ainda clama por justiça.
O Homem Por Trás do Símbolo Global
Yarden Bibas, cujo rosto tornou-se instantaneamente reconhecido no mundo todo depois que terroristas do Hamas sequestraram sua esposa Shiri e seus dois filhos ruivos, Ariel e Kfir, ressurge agora como sobrevivente e testemunha. Yarden se sentou diante da repórter Lesley Stahl com uma força silenciosa e olhos que carregam cenas que nenhum ser humano deveria presenciar.
Foto: Yarden sobre o caixão de seus dois filhos e a sua esposa Shiri , os 3 foram mortos cruelmente nas mãos dos terroristas do Hamas. Os 3 foram enterrados no mesmo caixão!
Dentro do Cativeiro do Hamas: Um inferno na terra.
Yarden Bibas foi sequestrado pelo Hamas em 7 de outubro de 2023, durante o ataque ao Kibutz Nir Oz. Duração do cativeiro: Yarden permaneceu em cativeiro por aproximadamente 15 meses, sendo libertado em 1º de fevereiro de 2025, como parte de um acordo de cessar-fogo. Destino de sua família: Sua esposa, Shiri, e seus filhos, Ariel (4 anos) e Kfir (9 meses), foram assassinados enquanto estavam em cativeiro. Os corpos das crianças foram entregues a Israel em 20 de fevereiro de 2025, e o corpo de Shiri foi entregue posteriormente.
Seu testemunho é um relato devastador de guerra psicológica, noites sem dormir e isolamento extremo. Segundo Bibas, ele não teve acesso a nenhuma informação sobre o paradeiro de seus filhos. O silêncio era tão torturante quanto o próprio cativeiro.
Ele contou que passou meses no escuro literalmente. Ficava em túneis, sem luz, sem comida, água, sem saber se era dia ou noite. Não tinha ideia se Shiri e os filhos estavam vivos. Quando finalmente lhe disseram algo, foi que sua esposa e filhos tinham morrido num bombardeio israelense.
“Eles me disseram que minha família morreu…
e me fizeram gravar um vídeo. Eu estava em choque. Nem sabia se era verdade.”
Mas o pior ainda viria. Com o passar das semanas, os próprios sequestradores começaram a debochar dele.
“Diziam: não se preocupe, você vai ter outra esposa. Outros filhos. Melhores. Mais bonitos.”
Os terroristas do Hamas mataram Shiri. Mataram Ariel. Mataram Kfir. Mataram os pais de Shiri e o cachorro da família tbm. E depois riram da dor de um pai.
O Terror Que Deu Início a Tudo
Yarden relembrou o horror do dia 7 de outubro de 2023 quando terroristas jihadistas do Hamas invadiram comunidades israelenses em um ataque bárbaro que deixou mais de 1.200 civis mortos e 251 pessoas sequestradas. Yarden e sua família estavam escondidos no quarto seguro do kibutz quando foram descobertos, arrastados à força e levados para Gaza como troféus de guerra.
O que se seguiu não foi apenas um pesadelo pessoal foi uma atrocidade televisionada. O Hamas divulgou vídeos de Shiri e dos bebês sendo raptados.
Uma mensagem ao mundo e ao Trump
Durante a entrevista, Yarden fez um apelo direto e claro: “Trump, por favor, pare esta guerra. Traga os reféns de volta. Ajude a acabar com isso.”
Ele disse que acredita que Trump é o único com força para pressionar o Hamas, o Catar e o Irã. Que foi graças à movimentação política recente dos Estados Unidos que ele está vivo hoje.
“Eu estou aqui por causa de Trump. E acho que ele é o único que pode parar essa guerra novamente.”
O silêncio dos que deveriam falar
Yarden também falou sobre o que não ouviu durante o cativeiro: nenhuma pressão do mundo. Nenhuma campanha de peso.
Nenhuma ação firme da ONU, do UNICEF ou da Cruz Vermelha para libertar um bebê de 9 meses sequestrado por terroristas.
E ele pergunta, com razão: “Onde estavam vocês quando eles estavam vivos?”
Os que ficaram para trás
Yarden agora vive com um buraco no peito. Ele perdeu tudo. Sua missão, segundo ele mesmo diz, é lutar pelos que ainda estão em Gaza. Amigos seus, como David e Ariel Cunio, ainda são mantidos reféns, provavelmente nos mesmos túneis onde ele ficou.
“Eu não consigo dormir sabendo que eles ainda estão lá. Quando os bombardeios voltaram, meu coração doía por eles. Eu sabia exatamente o que eles estavam sentindo. Medo. Terror. Desespero.”
A entrevista de Yarden Bibas não foi apenas um depoimento. Foi um documento histórico. Um grito contido de um pai que teve que enterrar a própria alma, mas que ainda luta por justiça.
Ele sobreviveu para contar. Agora, o mundo precisa escutar e fazer algo para que isso nunca mais aconteça! O nunca mais é agora !
Mila Schneider Lavelle é jornalista com formação também em teologia e especialista em Marketing, tendo atuado como Head Manager de grandes projetos internacionais e nacionais. Reconhecida por sua análise crítica e estilo incisivo, é também influenciadora digital, com ênfase em geopolítica e temas internacionais, sobretudo ligados ao Oriente Médio.
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