menu
15 de Abril de 2025
facebook instagram whatsapp
lupa
menu
15 de Abril de 2025
facebook instagram whatsapp
lupa
fechar

BRASIL Sexta-feira, 11 de Abril de 2025, 18:14 - A | A

Sexta-feira, 11 de Abril de 2025, 18h:14 - A | A

VEJA VÍDEO

Justiça manda soltar assassinos que decapitaram mulher por “não oferecerem risco à sociedade”

Integrantes do Comando Vermelho agora usam tornozeleira eletrônica; crime foi motivado por disputa entre facções

 

A 2ª Vara do Júri de Fortaleza (CE) revogou as prisões preventivas de três réus acusados de envolvimento na morte e decapitação de Aurileide Gonçalves da Silva, conhecida como “Neide”, assassinada em novembro de 2022. Os acusados — Yuri Marques Nogueira, Francisca Glaucimara Cardozo da Silva e Jadeline Silva — são apontados como integrantes da facção criminosa Comando Vermelho (CV).

 

Eles foram liberados em março deste ano e atualmente cumprem medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica. A decisão do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará (TJCE) considera que não há, no momento, elementos suficientes que justifiquem a manutenção da prisão preventiva.

 

“Não há, neste momento, elementos contemporâneos que demonstrem que a eventual liberdade dos acusados causaria risco à ordem pública”, afirma o juiz responsável no despacho judicial.

 

O crime

 

Neide foi sequestrada, amordaçada, morta e teve a cabeça decapitada no dia 26 de novembro de 2022, no bairro Pirambu, em Fortaleza. O corpo foi abandonado em uma praia da capital.

 

Segundo a investigação, o assassinato foi motivado por rivalidade entre facções. Embora tivesse parentes em área controlada pelo Comando Vermelho, Neide morava em território dominado pelo grupo Guardiões do Estado (GDE). A suspeita da facção rival era de que ela estaria repassando informações por meio da filha, que vivia na área sob domínio do GDE.

 

O Ministério Público do Ceará (MPCE) denunciou quatro pessoas pelo crime. Um quinto envolvido, Márcio Alexandre Medeiros da Silva, morreu antes do andamento da ação penal.

 

O caso segue em tramitação na Justiça, com os acusados aguardando julgamento em liberdade monitorada.

 

> Click aqui e receba notícias em primeira mão.

 

Comente esta notícia