As chuvas torrenciais que têm afetado Mato Grosso desde a semana passada resultaram na declaração de situação de emergência em 22 cidades.
Com ruas inundadas e casas alagadas, a população enfrenta dificuldades significativas, e outras 11 cidades estão sob monitoramento devido à gravidade da situação.
O período crítico das chuvas começou em 13 de janeiro e, desde então, os danos têm se acumulado.
De acordo com a Defesa Civil, os municípios de Paranatinga e Cocalinho estão entre os mais atingidos.
Em Paranatinga, diversas ruas e residências foram alagadas, levando ao resgate de pessoas das áreas inundadas com o uso de barcos e botes.
A situação é preocupante, com famílias desabrigadas e abrigos temporários organizados pela prefeitura para acolhê-las.
Além disso, a destruição de pontes de madeira, danos em estradas e moradias são alguns dos principais problemas relatados.
Os municípios afetados incluem Nossa Senhora do Livramento, Santa Terezinha, Denise, Nova Marilândia, Nova Olímpia, São José do Rio Claro, entre outros.
Em Cocalinho, muitas famílias permanecem ilhadas devido às chuvas intensas, e a Defesa Civil estadual está auxiliando na avaliação dos danos.
Os números são alarmantes:
Paranatinga acumulou 127 milímetros de chuva e Cocalinho registrou 150 mm desde o início do período crítico.
Na cidade de Confresa, pelo menos 120 famílias na área urbana foram afetadas e 280 permanecem isoladas na zona rural.
Como resposta à crise, o governo de Mato Grosso está enviando cestas básicas, cobertores, kits de higiene e limpeza, colchões e água potável para as regiões impactadas.
Uma sala de situação foi criada na última sexta-feira para coordenar os esforços de atendimento às populações atingidas, reunindo representantes de diversas secretarias e da concessionária de energia do estado.
Até agora, os municípios que decretaram emergência incluem Rio Branco, Salto do Céu, Paranatinga, Cuiabá, Nova Nazaré, entre outros.
A situação continua a ser monitorada, enquanto as autoridades trabalham para minimizar os efeitos das chuvas e oferecer suporte às comunidades afetadas.
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