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ECONOMIA Terça-feira, 01 de Abril de 2025, 17:10 - A | A

Terça-feira, 01 de Abril de 2025, 17h:10 - A | A

MEDO DA CONCORRÊNCIA

Grandes instituições financeiras se movimentam para impedir fusão entre BRB e Banco Master

Combinando a solidez de um banco estatal e a expertise de um player privado em franca expansão, o negócio rapidamente se tornou alvo de resistências.

 

A disputa pelo mercado financeiro brasileiro ganhou um novo capítulo: após tentativas frustradas de barrar o acordo bilionário entre o Banco de Brasília (BRB) e o Banco Master, grandes bancos agora teriam escalado jornalistas de peso para reaquecer questionamentos antigos e tentar minar a credibilidade da operação.


Desde que o BRB anunciou a compra de 58% do Banco Master, numa transação avaliada em R$ 3,5 bilhões, o movimento foi visto como um reposicionamento estratégico capaz de quebrar a hegemonia de grandes players do mercado bancário. Combinando a solidez de um banco estatal e a expertise de um player privado em franca expansão, o negócio rapidamente se tornou alvo de resistências.


Fontes do setor apontam que, sem êxito em embargos regulatórios ou no convencimento do mercado contra a fusão, as críticas se intensificaram na imprensa por meio de reportagens assinadas por jornalistas de peso — que já havia protagonizado investigações anteriores envolvendo o Banco Master e sua gestão.


As matérias recentes trouxeram à tona antigos questionamentos sobre os Certificados de Depósito Bancário (CDBs) do Master e as condições de capitalização do BRB para assumir parte da carteira. Entretanto, agentes de mercado e analistas destacam que essas informações já eram de conhecimento público e constam nos próprios comunicados oficiais da operação, sem apresentar qualquer fato novo relevante.


Nos bastidores, comenta-se que grandes bancos, incomodados com a rápida ascensão de Daniel Vorcaro — controlador do Banco Master — e a consolidação do BRB como um agente competitivo, têm recorrido a uma ofensiva midiática para travar o negócio. O temor seria perder espaço num mercado onde a concentração bancária sempre foi uma marca registrada.


Apesar das tentativas de desgaste, o processo segue em tramitação no Banco Central e no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE). Internamente, tanto BRB quanto Banco Master mantêm discurso de tranquilidade e confiança na aprovação da transação.


A estratégia de utilizar a imprensa para reviver temas superados levanta questionamentos sobre a real motivação das críticas: estariam, de fato, buscando proteger o mercado ou apenas defendendo os interesses dos grandes conglomerados financeiros?

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