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ECONOMIA Quarta-feira, 12 de Fevereiro de 2025, 15:36 - A | A

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NOVO VILÃO

Inflação dos alimentos: ovos ficam mais caros e registram aumento recorde

O IPCA é o indicador oficial da inflação no Brasil e serve como base para o Banco Central definir a taxa Selic.

 

O preço dos ovos de galinha aumentou até 40% desde meados de janeiro, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira (11) pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras). O aumento expressivo está ligado à alta procura pelo alimento e à redução da oferta no mercado.

 

Segundo o vice-presidente da Abras, Marcio Milan, os supermercados enfrentam dificuldades para atender à demanda sazonal da Quaresma, período em que tradicionalmente o consumo de ovos cresce.

 

“As empresas iniciaram a programação de abastecimento das lojas para atender à demanda sazonal da Quaresma, mas a restrição na oferta e os aumentos sucessivos de preços preocupam os supermercados. Além disso, o consumidor também tem recorrido mais aos ovos de galinha devido à alta dos preços das demais proteínas”, afirmou Milan.

 

Outro fator que impacta os consumidores é a redução no peso médio dos ovos. A mudança aconteceu após a entrada em vigor da Portaria SDA nº 1.179, publicada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária em setembro de 2024, que alterou a classificação do produto, diminuindo seu peso médio em quase 10 gramas.

 

Inflação dos alimentos continua em alta

 

O aumento no preço dos ovos reflete uma tendência mais ampla do setor de alimentos. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado nesta terça-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), registrou inflação de 0,16% em janeiro.

 

Enquanto o setor de energia teve uma queda expressiva de 14,21%, o grupo de alimentação e bebidas continuou pressionando a inflação, com alta de 0,96%, a quinta elevação consecutiva no segmento. Isso evidencia o impacto direto dos preços dos alimentos no custo de vida da população.

 

O IPCA é o indicador oficial da inflação no Brasil e serve como base para o Banco Central definir a taxa Selic. Ele mede a variação mensal dos preços de uma cesta de produtos e serviços essenciais, refletindo o poder de compra dos brasileiros e a situação econômica do país.

 

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