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JUDICIÁRIO Terça-feira, 02 de Julho de 2024, 16:01 - A | A

Terça-feira, 02 de Julho de 2024, 16h:01 - A | A

PEDIU EXONERAÇÃO

Coronel da PM de MT denunciado por suposto grupo de extermínio pede exoneração

Com o requerimento, ele irá retornar para a Polícia Militar e responder pelos crimes imputados

 

Após ser denunciado por supostamente compor um grupo de extermínio e ter uma proposta de transferência para o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), o coronel Paulo Cesar da Silva decidiu pedir exoneração do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT).

 

Com o requerimento, ele irá retornar para a Polícia Militar e responder pelos crimes imputados.

 

A denúncia feita pelo MP na Operação Simulacrum envolve o coronel e mais 67 policiais, com base em investigações realizadas em 6 inquéritos policiais sobre supostos "confrontos" na região metropolitana.

 

A denúncia aponta que os policiais militares contavam com a atuação de um colaborador para atrair interessados em práticas criminosas, com o objetivo real de executá-los.

 

A denúncia foi assinada por 5 promotores de Justiça, que destacaram a necessidade de atuação do Sistema de Justiça para conter a escalada de mortes decorrentes de intervenção policial na região metropolitana de Cuiabá e Várzea Grande.

 

Laudos periciais e exames de necropsia revelaram evidências de execuções sumárias, em desacordo com os registros oficiais.

 

Além disso, houve tentativas de prejudicar as investigações, com transferências de investigados para unidades no interior do Estado e alterações das cenas de crime.

 

O vigilante Ruiter Cândido da Silva, que colaborava com os policiais, acabou confessando e suas informações foram confirmadas por diligências.

 

A decisão do coronel de pedir exoneração do MP após a proposta de transferência para o Gaeco gerou revolta e críticas entre os promotores de Justiça envolvidos no caso. Agora, ele irá retornar para a Polícia Militar para responder pelas acusações de integrar um grupo de extermínio.

 

 

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