Na sexta-feira, 13 , o desembargador Lídio Modesto da Silva Filho, da Quarta Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), declarou-se suspeito por motivo de "foro íntimo" e deixou de atuar em um processo que investiga o uso de agrotóxicos em desmatamento químico no Pantanal.
O caso envolve o produtor rural Claudecy Oliveira Lemes e seu piloto, Nilson Costa Vilela, que pulverizou os agrotóxicos.
As investigações indicam que o desmatamento ocorreu em uma área de 81.223 hectares, causando danos graves a essa região, considerada Patrimônio Natural da Humanidade.
A análise de dados fiscais revelou que, entre 2021 e 2022, foram adquiridos mais de R$ 9,5 milhões em agrotóxicos usados ilegalmente.
A decisão do desembargador de não atuar nos autos resultou na redistribuição do processo.