Em dezembro de 2024, servidores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) em cargos de direção e coordenação receberam salários que superaram os R$ 100 mil, quase três vezes o subsídio bruto dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), que é de R$ 44 mil.
O maior contracheque registrado foi de R$ 106 mil, muito acima dos salários típicos de altos executivos no Brasil.
A reportagem do Estadão revelou que, além dos salários-base, os servidores do TJMT receberam complementos significativos, como adicionais por tempo de serviço e abonos de permanência.
A diretora-geral do TJMT, Euzeni Paiva de Paula, foi uma das que mais recebeu, somando R$ 88,1 mil entre folha corrente e complementar.
Após a divulgação, o presidente do TJMT, desembargador José Zuquim Nogueira, instaurou uma comissão para apurar os fatos e esclarecer possíveis irregularidades.
A situação gerou grande repercussão, especialmente depois de o TJMT ter concedido um auxílio-alimentação de R$ 10 mil aos magistrados, apelidado de "vale-peru".
A ex-presidente do Tribunal, Clarice Claudino da Silva, chegou a solicitar a devolução desses valores, alegando o momento desafiador enfrentado pela instituição.
A controvérsia também envolveu o sindicato dos servidores, que pediu acesso detalhado aos holerites, mas enfrentou resistência do Tribunal, que alegou questões de segurança e proteção de dados.
Apesar das justificativas, o episódio levanta questões sobre a transparência e a gestão de recursos públicos no Judiciário mato-grossense.
A comissão tem 30 dias para apresentar seu relatório final, que poderá trazer novas revelações sobre o caso.
Zico 10/01/2025
Só marajá, técnico ganha 40 mil e isso é pouco para os grandes que chega a ganhar 550mil por mês lkkkk isso ai é o Brasil país dos fortes onde os fracos não tem vez, só tem dois lado cemitério e cadeia.
1 comentários