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JUDICIÁRIO Sexta-feira, 10 de Janeiro de 2025, 11:28 - A | A

Sexta-feira, 10 de Janeiro de 2025, 11h:28 - A | A

SACANAGEM

Musa de esquema de pirâmide tenta sair da prisão alegando alergia à cadeia e pede prisão domiciliar

 

A empresária Taiza Tosatt Eleotério, conhecida como a "Musa dos Investimentos", continua presa na Cadeia Pública Feminina de Colíder, após ter seu pedido de prisão domiciliar negado pelo juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá.

 

A acusada alegou que as condições do local seriam incompatíveis com suas necessidades de saúde, destacando que sofre de crises alérgicas constantes, o que teria sido agravado pela prisão.

 

O juiz, no entanto, avaliou que a unidade prisional oferece os cuidados médicos necessários e que a acusada não se enquadra nas condições que permitiriam a substituição da prisão preventiva por prisão domiciliar.

 

"A unidade prisional onde se encontra custodiada é capaz de oferecer o tratamento necessário", afirmou o magistrado, destacando que não há comprovação de que Taiza necessite de um tratamento que não possa ser providenciado no local.

 

Taiza, que responde por crimes de estelionato, lavagem de dinheiro, posse ilegal de armas, e outros, foi detida em outubro de 2024 durante a Operação Cleópatra, que desmantelou um esquema de pirâmide financeira que causou prejuízos de R$2,5 milhões a vítimas em Mato Grosso.

 

Ela chegou a ser liberada em novembro, mas foi novamente presa, devido ao risco de continuidade das atividades criminosas.

 

A defesa de Taiza argumentou que a prisão domiciliar seria uma medida necessária para preservar sua saúde, mas o juiz considerou que a decisão de manter a prisão preventiva estava devidamente fundamentada.

 

 

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