O Tribunal de Justiça de Mato Grosso decidiu manter a prisão de Cristiane Patrícia Rosa Prins, envolvida na Operação Apito Final, que investiga um esquema de lavagem de dinheiro do tráfico de drogas na região do Jardim Florianópolis, em Cuiabá.
A decisão foi tomada pela Primeira Câmara Criminal em sessão realizada na tarde desta terça-feira (2), seguindo por unanimidade o voto do relator, Paulo da Cunha.
Cristiane é esposa de Paulo Witer Farias Paelo, conhecido como "WT", principal alvo da operação.
A defesa buscava a conversão da prisão preventiva para domiciliar, alegando que ela é mãe de uma criança menor de 12 anos, porém o relator ressaltou que a criança está sob os cuidados de parentes e que a acusada possui um "vínculo significativo" com a liderança da facção.
A Operação Apito Final, deflagrada em abril, resultou na prisão de 20 alvos e cumpriu 54 ordens judiciais.
A investigação da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) apurou que a organização movimentou R$ 65 milhões em bens móveis e imóveis adquiridos para lavar o dinheiro da facção.
Além dos imóveis e veículos de luxo, as transações incluíram a criação de times de futebol amador e a construção de um espaço esportivo, estratégias utilizadas para a lavagem de capitais e dissimulação do capital ilícito.
Análises financeiras realizadas pela Polícia Civil apontaram que os investigados adquiriram diversos veículos de luxo, mesmo sem comprovação de renda lícita.
Com a decisão do Tribunal de Justiça, Cristiane Patrícia Rosa Prins permanecerá presa, enquanto as investigações da Operação Apito Final continuam em andamento.
Jose salustiano de campos filho 04/07/2024
O mundo está cada vez mais envolvido em esquemas e crimes organido , enquanto o cidadão d3 bem rala, rala pra se manter e levar uma vida digna e honesta , as organizações criminosas crescem de forma assustadora .
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