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JUDICIÁRIO Segunda-feira, 25 de Novembro de 2024, 16:39 - A | A

Segunda-feira, 25 de Novembro de 2024, 16h:39 - A | A

MEDIDAS EXTREMAS

Desembargador propõe implantação de bloqueadores de sinal para combater crimes em presídios de MT

Segundo ele, enquanto essa estratégia não for adotada, a entrada ilegal de celulares nas prisões continuará a ser um problema significativo no estado

 

Na manhã desta segunda-feira (25), durante o lançamento do Programa de Tolerância Zero ao Crime Organizado pelo governo do Estado, o desembargador Orlando Perri, integrante do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário de Mato Grosso, enfatizou que a única forma efetiva de zerar os crimes comandados de dentro das unidades prisionais é a implementação de bloqueadores de sinal de celular.

 

Segundo ele, enquanto essa estratégia não for adotada, a entrada ilegal de celulares nas prisões continuará a ser um problema significativo no estado.

 

Perri salientou que nenhuma das unidades prisionais em Mato Grosso conta com bloqueadores de sinal, e que, mesmo com tentativas anteriores da Secretaria de Segurança Pública para encontrar empresas capazes de realizar a instalação, os esforços até agora não obtiveram sucesso.

 

“Não tem bloqueador de celular em presídio nenhum em Mato Grosso. Há tempos a Secretaria de Segurança Pública está tentando encontrar um sistema que tenha eficácia, mas, até agora, todas as provas técnicas que foram realizadas falharam”, declarou.

 

O desembargador também comentou sobre operações recentes que resultaram na apreensão de mais de 200 celulares na Penitenciária Central do Estado (PCE).

 

Ele argumentou que, apesar dessas ações, elas são insuficientes, pois novos aparelhos continuam a entrar no sistema prisional.

 

"Nós precisamos buscar um sistema eficiente, como o que vimos em uma visita técnica a um sistema israelense, que seria o mais eficaz para se implantar em Mato Grosso", finalizou Perri.

 

A eficiência do sistema penitenciário em Mato Grosso é uma questão crítica, especialmente com as recorrentes denúncias de crimes orquestrados por detentos via telefones celulares.

 

O desembargador reafirma que a corrupção e a criminalidade no sistema prisional não serão erradicadas se a questão da comunicação externa não for resolvida.

 

 

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