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JUDICIÁRIO Segunda-feira, 18 de Novembro de 2024, 17:51 - A | A

Segunda-feira, 18 de Novembro de 2024, 17h:51 - A | A

NOVA ORDEM DE PRISÃO

Empresária acusada de pirâmide financeira continua presa apesar de decisão judicial em seu favor

A detenção da empresária, que começou no dia 31 de outubro durante a Operação Cleópatra, se estende devido a um segundo mandado de prisão relacionado a um suposto esquema de pirâmide financeira que ela teria liderado

 

A empresária Taiza Tossat Eleotério da Silva permanece detida na Cadeia Pública Feminina de Colíder, mesmo após a juíza Débora Roberta Pain Caldas, da 2ª Vara Criminal de Sinop, emitir um alvará de soltura na última quinta-feira (14).

 

A detenção da empresária, que começou no dia 31 de outubro durante a Operação Cleópatra, se estende devido a um segundo mandado de prisão relacionado a um suposto esquema de pirâmide financeira que ela teria liderado.

 

Enquanto o marido de Taiza, Wander Aguilera Almeida, foi liberado sob medidas cautelares, sua defesa havia conseguido um habeas corpus em resposta à prisão em flagrante por posse de munições e anabolizantes ilegais.

 

Durante essa operação, Wander assumiu a responsabilidade pelos materiais ilícitos, mas ambos foram indiciados.

 

De acordo com informações ao receber o alvará que autorizava a soltura de Taiza, a direção do presídio identificou a existência de um novo mandado de prisão.

 

Esta nova ordem está vinculada a investigações iniciadas pela Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon) de Cuiabá, que investiga Taiza por crimes de estelionato, associação criminosa e fraude.

 

As investigações apontam que Taiza é a suposta líder de um esquema que já identificou dezenas de vítimas, gerando um prejuízo de pelo menos R$ 2,5 milhões.

 

Contudo, muitos lesados optaram por não registrar boletim de ocorrência, e o número total de vítimas pode superar 100, resultando em perdas que ultrapassam R$ 15 milhões.

 

Entre 2021 e 2022, Taiza conduziu os negócios da empresa DT Investimentos, localizada no Edifício Helbor Business, em Cuiabá, enquanto contava com a colaboração de seu ex-marido, Ricardo Mancinelli Souto Ratola, e do cirurgião-geral Diego Rodrigues Flores.

 

Ambos os sócios também foram alvo da Operação Cleópatra, enfrentando mandados de busca e apreensão, além de bloqueios de bens e suspensão das atividades de suas empresas.

 

O caso permanece sob investigação pela Polícia Civil, enquanto a perplexidade em torno da situação

 

 

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