menu
16 de Novembro de 2024
facebook instagram whatsapp
lupa
menu
16 de Novembro de 2024
facebook instagram whatsapp
lupa
fechar

JUDICIÁRIO Sexta-feira, 15 de Novembro de 2024, 10:35 - A | A

Sexta-feira, 15 de Novembro de 2024, 10h:35 - A | A

PEDIDO DE AJUDA AO MPE

Família de idoso morto por polícial pede que MPE reabra investigação

Após a conclusão do delegado Marlon Conceição Luz de que o policial civil Jeovanio Vidal Griebel agiu em legítima defesa, a defesa da família decidiu recorrer ao Ministério Público Estadual (MPE) para garantir que o caso seja reaberto

 

A morte de João Antônio Pinto, um idoso de 87 anos, em Cuiabá, em fevereiro de 2024, segue gerando controvérsia.

 

Após a conclusão do delegado Marlon Conceição Luz de que o policial civil Jeovanio Vidal Griebel agiu em legítima defesa, a defesa da família decidiu recorrer ao Ministério Público Estadual (MPE) para garantir que o caso seja reaberto.

 

O pedido visa contestar o arquivamento do inquérito e dar continuidade à investigação sobre as circunstâncias da morte de João Pinto.

 

A advogada Gabriela Zaque, que representa a família, irá se reunir com o promotor Rinaldo Ribeiro de Almeida Segundo, responsável pela análise do caso, na próxima segunda-feira (18), após o retorno do promotor das férias.

 

A defesa acredita que o arquivamento foi injusto e que a investigação não considerou todas as evidências.

 

“Vamos recorrer ao MPE porque confiamos na instituição e sabemos que eles buscam garantir a ordem pública. A decisão do delegado foi unilateral e não levou em conta o contexto completo dos fatos. Não aceitaremos que o caso seja simplesmente arquivado”, afirmou Gabriela.

 

O caso aconteceu no bairro Jardim Imperial, após um desentendimento entre João Pinto e Elmar Soares Inácio, cunhado do policial Griebel.

 

Cerca de meia hora depois, três viaturas descaracterizadas chegaram à propriedade do idoso, onde o policial disparou contra a vítima.

 

Laudos da Politec indicaram que o atirador estava a mais de 12 metros de distância de João Pinto, além de falhas no sistema de câmeras de segurança que deveriam ter registrado o momento do crime.

 

Com a possibilidade de reabertura do caso, a defesa da família espera que o promotor possa questionar a decisão do delegado e, caso o caso prossiga, habilitar-se como assistente de acusação, acompanhando de perto o processo judicial.

 
 

 

 

Comente esta notícia