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JUDICIÁRIO Terça-feira, 04 de Fevereiro de 2025, 17:31 - A | A

Terça-feira, 04 de Fevereiro de 2025, 17h:31 - A | A

50 ANOS DE HISTÓRIA

Fim de uma era: Editora Três entra em falência e IstoÉ segue apenas no digital

A Editora Três acumulou uma dívida de R$ 828 milhões, sendo R$ 820 milhões em débitos tributários, R$ 7 milhões em multas trabalhistas, R$ 451 mil em multas eleitorais e R$ 188 mil em outros débitos.

 

A Justiça de São Paulo decretou a falência da Editora Três, responsável pelas revistas IstoÉ e IstoÉ Dinheiro. A decisão foi publicada nesta segunda-feira (3) pela 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais, após a empresa descumprir compromissos financeiros estabelecidos em seu plano de recuperação judicial.

 

Segundo o juiz Paulo Furtado de Oliveira Filho, a editora deixou de pagar diversos credores, especialmente os trabalhistas. Além disso, a empresa não apresentou documentos que comprovassem os pagamentos nem justificou o descumprimento das obrigações.

 

A Editora Três acumulou uma dívida de R$ 828 milhões, sendo R$ 820 milhões em débitos tributários, R$ 7 milhões em multas trabalhistas, R$ 451 mil em multas eleitorais e R$ 188 mil em outros débitos.

 

O magistrado determinou que a empresa apresente, em até 10 dias, uma lista detalhada de credores, atualizando os valores pagos durante o processo de recuperação judicial e incluindo eventuais novas pendências.

 

 

Antes mesmo da decisão, a Editora Três já havia suspendido a versão impressa de suas principais publicações. Em janeiro, foi anunciado que as revistas IstoÉ e IstoÉ Dinheiro passariam a ser disponibilizadas apenas no formato digital.

 

Com quase 50 anos de história, a IstoÉ foi lançada em 1976, consolidando-se como uma das principais revistas de notícias do país. Já a IstoÉ Dinheiro, voltada ao mercado financeiro e economia, foi criada em 1997.

 

A falência da editora marca o fim de um ciclo para o jornalismo impresso no Brasil e levanta questionamentos sobre o futuro do setor em meio à transformação digital.

 

 

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