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JUDICIÁRIO Sexta-feira, 20 de Setembro de 2024, 09:15 - A | A

Sexta-feira, 20 de Setembro de 2024, 09h:15 - A | A

CASO FURA-FILA

Justiça de MT mantém processo sobre esquema de fura-fila de vacinação contra prefeito Emanuel Pinheiro

A decisão, unânime, foi tomada pela Turma de Câmara Criminais Reunidas em sessão realizada na quinta-feira,19

 

O Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ-MT) decidiu manter a competência da Justiça Estadual para julgar a ação contra o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), e mais três acusados de envolvimento em um suposto esquema de fura-fila na vacinação contra a Covid-19.

 

A decisão, unânime, foi tomada pela Turma de Câmara Criminais Reunidas em sessão realizada na quinta-feira,19.

 

Além de Emanuel, o ex-secretário-adjunto de Saúde, Gilmar de Souza Cardoso, o irmão do prefeito, Marco Polo de Freitas Pinheiro, e o ex-chefe de gabinete da Prefeitura, Antônio Monreal, também são réus na ação.

 

Eles enfrentam acusações de crimes como associação criminosa, uso indevido de serviços públicos e inserção de dados falsos em sistemas por 62 vezes.

 

A defesa de Gilmar Cardoso havia solicitado o envio do processo ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), alegando que um desembargador do TJ-MT teria sido beneficiado pelo esquema, o que justificaria a competência do tribunal superior.

 

No entanto, o relator Gilberto Giraldelli afirmou não haver provas suficientes que implicassem o magistrado no crime.

 

O Ministério Público Estadual (MPE), autor da ação, acusa o grupo de violar o cronograma de vacinação, permitindo que pessoas fora dos grupos prioritários recebessem o imunizante antes do prazo estabelecido.

 

Emanuel Pinheiro é apontado como líder do esquema, acusado de furar a fila e manipular dados públicos.

 

A denúncia revela que o prefeito teria recebido a vacina em 13 de maio de 2021, mas anunciou publicamente ter se imunizado em 4 de junho daquele ano, tentando mascarar a quebra das regras de vacinação.

 

 

 

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