A Justiça de Mato Grosso determinou a soltura de Taiza Tossat Eleotério da Silva, empresária de 28 anos acusada de liderar um esquema de pirâmide financeira envolvendo sua empresa, a DT Investimentos.
Ela foi presa no dia 31 de outubro, durante a Operação Cleópatra, realizada pela Polícia Civil em Sinop.
Na decisão publicada no dia 14 de novembro, a juíza Débora Roberta Pain Caldas, da 2ª Vara Criminal de Sinop, revogou a prisão preventiva de Taiza e de seu marido, Wander Aguilera Almeida, também detido na mesma operação por posse de materiais ilícitos, como munições e anabolizantes.
Ambos foram liberados com medidas cautelares, que incluem o uso de tornozeleira eletrônica, proibição de contato com fornecedores de medicamentos irregulares e a obrigação de comparecer mensalmente à Justiça para informar sua localização.
A investigação da Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon) de Cuiabá revelou que o esquema, liderado por Taiza, causou um prejuízo estimado de R$ 2,5 milhões a dezenas de vítimas, embora fontes apontem que o número de lesados pode ser ainda maior, ultrapassando R$ 15 milhões.
A empresa funcionou de 2021 a 2022 em Cuiabá, onde Taiza, seu ex-marido Ricardo Mancinelli Souto Ratola, e o médico Diego Rodrigues Flores, se apresentavam como responsáveis pelas operações financeiras fraudulentas.
Embora a maioria das vítimas tenha optado por não registrar boletins de ocorrência, a Polícia Civil segue investigando o caso, com a expectativa de que mais informações sobre o esquema venham à tona.
A Justiça, por sua vez, continua acompanhando as condições da liberdade de Taiza e seu marido.