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JUDICIÁRIO Sexta-feira, 09 de Agosto de 2024, 15:24 - A | A

Sexta-feira, 09 de Agosto de 2024, 15h:24 - A | A

VEREADOR CONTINUA SENDO INVESTIGADO

MPE pede arquivamento de inquérito contra Influencer e DJ acusados de lavar dinheiro para o CV

A operação tinha como objetivo investigar crimes de lavagem de dinheiro supostamente ligados a uma facção criminosa, que utilizava casas de shows e eventos como fachada

 

O Ministério Público Estadual (MPE) solicitou o arquivamento do inquérito que investigava a influenciadora digital Sthefany Xavir, o DJ Everton Denota e mais quatro pessoas, todos alvos da Operação Ragnatela, deflagrada em junho deste ano.

 

A operação tinha como objetivo investigar crimes de lavagem de dinheiro supostamente ligados a uma facção criminosa, que utilizava casas de shows e eventos como fachada.

 

A solicitação foi formalizada pelo promotor de Justiça Adriano Roberto Alves, que lidera o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Além de Sthefany e Everton, o pedido de arquivamento se estende a outros quatro envolvidos: Antidia Tatiane Ribeiro, Danilo Lima de Oliveira, Renan Diego Santos Josetti e Vinicius Pereira da Silva.

 

Todos eles faziam parte do grupo G12, responsável pela promoção de eventos.

 

De acordo com o promotor, a decisão de arquivar o caso se baseia na falta de evidências que comprovassem que os investigados tinham conhecimento sobre a ligação da facção criminosa Comando Vermelho com os shows e eventos que promoviam.

 

"Não conseguimos comprovar a ciência dos citados sobre a origem ilícita dos recursos utilizados na realização dos eventos", afirmou Adriano.

 

Enquanto isso, as investigações em relação ao vereador Paulo Henrique Figueiredo (PV), que é suspeito de facilitar a liberação de alvarás para os eventos, continuam em andamento.

 

Em julho deste ano o Gaeco já havia denunciado 14 pessoas envolvidas na Operação Ragnatela por organização criminosa e lavagem de dinheiro, mas os seis alvos mencionados anteriormente foram excluídos da denúncia por falta de provas.

 

A Operação Ragnatela, que mobilizou a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Mato Grosso (Ficco-MT), visava desarticular um núcleo de facção criminosa que estaria utilizando casas noturnas para lavagem de dinheiro.

 

As investigações revelaram que criminosos adquiriram uma casa noturna em Cuiabá por R$ 800 mil, pagos em dinheiro, utilizando lucros obtidos de atividades ilícitas, e começaram a promover shows de artistas renomados com o financiamento da facção.

 

As apurações referentes ao caso seguem em curso, e a sociedade aguarda novos desdobramentos desta complexa trama que envolve figuras públicas e possíveis conexões com o crime organizado.

 

 

 

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