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JUDICIÁRIO Terça-feira, 13 de Agosto de 2024, 08:22 - A | A

Terça-feira, 13 de Agosto de 2024, 08h:22 - A | A

CASO ZAMPIERI

Novos detalhes do MPE revelam códigos usados em assassinato do advogado Zampieri

De acordo com o MPE, os réus usavam codinomes para se referirem a elementos do crime em suas conversas

 

O Ministério Público Estadual (MPE) revelou novos detalhes sobre o assassinato do advogado Roberto Zampieri, que ocorreu em 5 de dezembro de 2023.

 

As informações foram obtidas a partir da recuperação de mensagens de WhatsApp no celular de Hedilerson Fialho Martins Barbosa e do coronel da reserva do Exército, Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas, apontados como intermediador e financiador do crime, respectivamente.

 

De acordo com o MPE, os réus usavam codinomes para se referirem a elementos do crime em suas conversas.

 

O pedreiro Antônio Gomes da Silva, executor confesso do assassinato, era referido como “empreiteiro”, enquanto Etevaldo era chamado de “engenheiro” por Hedilerson e Antônio.

 

Essa estratégia de comunicação, segundo o MPE, indica uma tentativa de ocultar a verdadeira natureza de suas interações.

 

Em um documento enviado ao judiciário, o MPE destacou uma conversa datada de 17 de dezembro de 2023, onde Etevaldo questiona Hedilerson sobre um contato com Antônio, o 'empreiteiro'. Hedilerson, por sua vez, enviava áudios de Antônio, que tentava agendar uma reunião com Etevaldo.

 

Essas trocas de mensagens corroboram a versão de Antônio, que declarou à Polícia Civil que Hedilerson era responsável por repassar as instruções de Etevaldo, mantendo-o informado sobre o andamento do crime.

 

Contudo, em depoimento judicial, Antônio negou a participação de Hedilerson e Etevaldo no planejamento do assassinato.

 

O MPE considera essa negativa como um "teatro armado" para desviar a atenção das investigações. Em uma conversa com um indivíduo identificado como "Gilberto", Hedilerson supostamente confirma que foi ele quem indicou Antônio para o "serviço".

 

Além disso, afirmou que Etevaldo foi contratado por um terceiro para eliminar Zampieri, sendo este suposto mandante o fazendeiro Aníbal Manoel Laurindo, que atualmente responde a um inquérito separado e se encontra em liberdade provisória, sob medidas cautelares.

 

As mensagens também revelam que, após a morte de Zampieri, os acusados tentaram agendar uma reunião para quitação de um pagamento de R$ 20.000,00 a Antônio.

 

O MPE também recuperou um áudio no celular de Etevaldo, onde ele menciona estar organizando uma viagem a Cuiabá para recuperar materiais que teriam sido deixados porw Antônio em um evento, fazendo referência ao crime.

 

As provas coletadas pelo MPE têm sido fundamentais para embasar o pedido de júri popular contra os envolvidos no assassinato de Roberto Zampieri.

 

As investigações continuam em andamento, à medida que novos detalhes deste caso.

 

Reprodução

 

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