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JUDICIÁRIO Quinta-feira, 17 de Outubro de 2024, 15:27 - A | A

Quinta-feira, 17 de Outubro de 2024, 15h:27 - A | A

ESQUEMA NOS PRESÍDIOS

Presos pagam até R$ 20 mil por celulares dentro da PCE em Cuiabá, revela Desembargador

O magistrado, que é supervisor do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e Socioeducativo (GMF-MT), destacou que o tráfico de celulares dentro dos presídios é facilitado pela corrupção interna

 

Um esquema de corrupção no sistema prisional de Mato Grosso está permitindo a entrada de celulares na Penitenciária Central do Estado (PCE), com os preços dos aparelhos variando entre R$ 5 mil e R$ 20 mil, de acordo com o desembargador Orlando de Almeida Perri.

 

O magistrado, que é supervisor do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e Socioeducativo (GMF-MT), destacou que o tráfico de celulares dentro dos presídios é facilitado pela corrupção interna.

 

Durante uma entrevista, Perri destacou que o problema vai além das visitas de familiares e amigos, afirmando que a corrupção entre funcionários do sistema prisional também tem papel crucial na entrada dos aparelhos.

 

"Sabemos, lamentavelmente, que há corrupção no sistema. As informações indicam que um celular pode custar até R$ 20 mil dentro da penitenciária", declarou.

 

Recentemente, operações policiais resultaram na apreensão de mais de 100 celulares na PCE, como parte da Operação Raio Limpo.

 

O desembargador defendeu medidas mais rígidas de controle, como o uso de scanners em todos que acessam as unidades prisionais, incluindo juízes e governadores, para combater essa prática.

 

Perri ainda frisou que a presença de celulares nos presídios é um problema de escala nacional e que Mato Grosso vem tomando iniciativas para conter a situação, embora ainda sejam necessários mais recursos e fiscalização mais severa.

 

 

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