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JUDICIÁRIO Terça-feira, 19 de Novembro de 2024, 17:06 - A | A

Terça-feira, 19 de Novembro de 2024, 17h:06 - A | A

PRISÃO DECRETADA

TJ de MT decreta prisão preventiva de empresário Edézio Correa, alvo da Operação Gomorra

A prisão preventiva foi requerida pelo MPE, que alegou que o empresário faz do crime "seu meio de vida" e representa um risco à ordem pública

 

O Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) decretou a prisão preventiva do empresário Edézio Correa, principal alvo da Operação Gomorra, deflagrada pelo Ministério Público Estadual (MPE) no último dia 7.

 

A decisão, tomada pelo desembargador Hélio Nishiyama, destaca a "audácia" do investigado e seu comportamento ilícito, que teria incluído a constituição de empresas de fachada em nome de familiares para fraudar contratos públicos.

 

Edézio Correa, ex-delator da Operação Sodoma, que investigou um esquema de propinas na gestão do ex-governador Silval Barbosa, é acusado de ser o cabeça de um esquema de fraude à licitação envolvendo a Prefeitura de Barão de Melgaço.

 

A prisão preventiva foi requerida pelo MPE, que alegou que o empresário faz do crime "seu meio de vida" e representa um risco à ordem pública.

 

O desembargador citou as estratégias criativas do empresário para mascarar suas fraudes, incluindo o uso de empresas de fachada que competiam entre si para dar aparência de legalidade às contratações públicas.

 

Além disso, foi enfatizado que Edézio Correa continua a ser investigado em outros esquemas de fraude envolvendo contratos com mais de 100 prefeituras no estado, com valores que somam R$ 1,8 bilhão.

 

A Operação Gomorra também teve como alvos a esposa, irmã e sobrinhos de Edézio, que são responsáveis por diversas empresas suspeitas de fraudar licitações em áreas como fornecimento de combustível, locação de veículos e até serviços médicos-hospitalares.

 

A decisão de manter Edézio preso foi fundamentada pelo risco de reiteração delitiva e pela gravidade dos crimes investigados.

 

 

 

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