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MUNDO Quinta-feira, 10 de Abril de 2025, 15:14 - A | A

Quinta-feira, 10 de Abril de 2025, 15h:14 - A | A

CONFLITO ENTRE GOVERNO E UNIVERSIDADES

Governo Trump endurece medidas contra estudantes estrangeiros e universidades

Revogação de vistos, corte de verbas e ataques a políticas inclusivas marcam nova ofensiva do ex-presidente contra instituições de ensino

 

Em meio à escalada de tensões com universidades norte-americanas, o ex-presidente Donald Trump e membros de sua administração intensificaram os ataques contra instituições de ensino que promovem políticas inclusivas ou permitem protestos em seus campi. Nesta semana, o secretário de Estado, Marco Rubio, defendeu as medidas para revogação de vistos de estudantes estrangeiros, associando protestos estudantis a vandalismo e desordem.

 

“Ninguém tem direito a visto de estudante”, afirmou Rubio, comparando a concessão do visto a um convite pessoal. “Se você entra na minha casa e faz bagunça, eu vou te expulsar”, completou, ao criticar manifestações em universidades.

 

Trump, por sua vez, afirmou em publicação na rede Truth Social, no dia 4 de março, que pretende cortar todo o financiamento federal de escolas e universidades que permitirem o que chamou de “protestos ilegais” — sem, no entanto, definir o que configura ilegalidade. Segundo ele, estrangeiros envolvidos em protestos seriam deportados, e americanos, presos ou expulsos das instituições.

 

As declarações ocorrem meses após universidades dos EUA serem palco de protestos contra a guerra em Gaza, ações anti-imigração e medidas que excluem pessoas trans.

 

Uma das ações mais polêmicas da atual administração é o congelamento de mais de US$ 175 milhões (cerca de R$ 1 bilhão) em recursos federais destinados à Universidade da Pensilvânia. A medida estaria relacionada à participação de uma atleta trans no time feminino de natação da instituição.

 

O Departamento de Educação também abriu uma investigação com base em uma ordem executiva que proíbe atletas trans de competirem em categorias femininas. Em justificativa oficial, a Casa Branca afirmou que a universidade estaria “forçando mulheres a competir com homens nos esportes”.

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