A Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor) abriu uma investigação envolvendo a Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf) após a exclusão de arquivos no dia da demissão do ex-secretário Luluca Ribeiro (MDB). Os documentos estavam relacionados ao Instituto de Natureza e Turismo (Pronatur) e aos fornecedores de equipamentos agrícolas supostamente superfaturados. A exclusão dos arquivos ocorreu no dia 23 de julho de 2024, quando Ribeiro e outros servidores foram exonerados.
A investigação faz parte da Operação Suserano, que tem como principal alvo Luluca Ribeiro e mais nove pessoas. Segundo a decisão do juiz João Bosco Soares da Silva, os arquivos deletados pertenciam a setores estratégicos da Seaf, como o Gabinete de Direção e o Almoxarifado.
As investigações apontam que, em 2024, o Pronatur recebeu mais de R$ 31 milhões via emendas parlamentares, sem processo de licitação. Os valores foram direcionados à compra de equipamentos, sem referência a atividades de fomento, como cursos ou assessoria técnica para agricultores.
Além de Luluca, a operação envolveu empresários e familiares ligados ao fornecimento de artigos esportivos. A Deccor bloqueou R$ 28 milhões e afastou dois servidores, além de autorizar a quebra de sigilo telefônico dos investigados.
dommt 25/09/2024
Opa, não seja por isso, encaminha para um laboratório de recuperação de dados HDZERO
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