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POLÍTICA MT Quinta-feira, 20 de Fevereiro de 2025, 08:31 - A | A

Quinta-feira, 20 de Fevereiro de 2025, 08h:31 - A | A

ALERTA

"Crime só cresce quando o Estado falha", dispara Pivetta ao alertar sobre facções

O relatório aponta que as facções rivais podem estar cooperando para flexibilizar o tratamento de presos perigosos dentro do sistema penitenciário, aumentando os riscos para a segurança pública

 

O vice-governador de Mato Grosso, Otaviano Pivetta (Republicanos), afirmou que a desorganização do Estado é o principal fator para o crescimento das facções criminosas.

 

A declaração foi dada durante um evento da Associação Mato-Grossense dos Municípios (AMM), em Cuiabá, ao comentar um relatório da Secretaria Nacional de Políticas Penais que aponta uma possível aliança entre o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho (CV).

 

"Presto atenção também nesse drama que nós estamos vivendo, que é o Estado oficial e o Estado paralelo se estabelecendo. Isso acontece num país onde a promiscuidade, a falta de autoridade do Estado permite, né? O crime só se organiza quando o Estado se desorganiza", disparou Pivetta.

 

O relatório aponta que as facções rivais podem estar cooperando para flexibilizar o tratamento de presos perigosos dentro do sistema penitenciário, aumentando os riscos para a segurança pública.

 

Diante disso, o vice-governador afirmou que o governo estadual tem adotado medidas para endurecer o controle sobre os presídios e impedir o avanço do crime organizado.

 

"No Mato Grosso, nós criamos agora uma estrutura para combater definitivamente as organizações que estão aí, tá? E nós estamos apertando, nós estamos fazendo o que precisa ser feito. Erramos no passado, falhamos um pouco e é normal os governos falharem, mas nós estamos corrigindo as falhas e combatendo com a nova estrutura que foi estabelecida as organizações criminosas", declarou.

 

Fim dos 'mercadinhos' nos presídios

 

Outro tema abordado por Pivetta foi a decisão judicial que impede o governo estadual de extinguir os "mercadinhos" dentro dos presídios. O vice-governador criticou a medida e defendeu maior rigidez no cumprimento das penas.

 

"Eu sou contra. Eu acho que bandido tem que ficar na cadeia com restrições, sim, para poder cumprir a pena e pagar o que deve para a sociedade. Eu acho que nós temos que nos preocupar mais com os trabalhadores que estão desamparados, que precisam dos nossos serviços públicos do que com os bandidos que têm bons presentes no Mato Grosso", afirmou.

 

As declarações reforçam a posição do governo estadual em endurecer o sistema penitenciário e evitar que facções criminosas ampliem seu poder dentro e fora dos presídios.

 

 
 
 
 

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