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POLÍTICA MT Segunda-feira, 03 de Fevereiro de 2025, 14:44 - A | A

Segunda-feira, 03 de Fevereiro de 2025, 14h:44 - A | A

EQUILÍBRIO DAS CONTAS

Gestão de Flávia Moretti herda dívida de R$ 140 milhões e inicia recuperação financeira

A falta de um trabalho preventivo para enfrentar o período de chuvas, também levou o Município a decretar situação de emergência e calamidade pública

 

A gestão da prefeita Flávia Moretti (Pl), em Várzea Grande, é marcada pela superação de desafios, desde restos a pagar que já ultrapassam a casa dos R$ 140 milhões, como falta de insumos básicos, maquinário parado por falta de manutenção básica, unidades de saúde sem realizar exames de sangue, a cidade sem serviços de manutenção e zeladoria, dívidas junto à fornecedores e até mesmo boicotes em unidades do Departamento de Água e Esgoto (DAE), para prejudicar o fornecimento de água potável à população.

 

“Tudo começa na busca pelo equilíbrio financeiro. Ainda que tenhamos uma dezena de problemas que comprometam o caixa da prefeitura, conseguimos na quinta-feira passada, por exemplo, quitar a primeira folha de pagamento dessa gestão e de forma antecipada”, comemorou a prefeita. Essa quitação reflete ainda outra promessa de campanha: enxugar a folha de pessoal do Município, que atualmente está reduzida em cerca de 40%.

 

O vice-prefeito Tião da Zaeli (PL) afirmou que há todo um comprometimento do secretariado em sanar problemas, ampliar a oferta dos serviços básicos e trabalhar pelo desenvolvimento da cidade focado não apenas nos ganhos econômicos, mas sobretudo, no social.

 

“Faltavam insumos, medicamentos, suporte para soro, cadeiras, macas e profissionais. Fomos em busca de ajuda e desde então estamos construindo uma parceria sólida e de resultados concretos junto ao governo do Estado. Vamos receber doação de R$ 5 milhões em equipamentos médico-hospitalares, retomamos a oferta de exames de sangue que não existia mais em unidades básicas e de maneira histórica estamos realizando ultrassonografia morfológica na Rede Cegonha”.

 

A falta de um trabalho preventivo para enfrentar o período de chuvas, também levou o Município a decretar situação de emergência e calamidade pública nas áreas afetadas por deslizamentos de terra, erosões e alagamentos, por 180 dias.

 

Várzea Grande foi extremamente afetada pelas fortes chuvas deste início de ano que provocaram deslizamentos de terra, erosões e alagamentos, resultando em danos estruturais tanto nas vias pavimentas, não pavimentadas e nas pontes de madeira, consideradas essenciais para a mobilidade e segurança da população, em especial, daquelas que residem na zona rural.

 

Essa é mais uma medida tomada em razão do descaso da gestão anterior, que de outubro a dezembro, reduziu o ritmo de trabalho e não preparou a cidade para atravessar esse momento com o menor impacto possível, “tanto na estrutura das vias de acesso urbana e rural, quanto em relação ao combate ao Aedes aegypt”, pontuou a prefeita.

 

Para este primeiro ano a atual gestão está focada na manutenção do equilíbrio financeiro, renegociação de contratos e pagamentos junto aos fornecedores, recuperação emergencial da infraestrutura da cidade, redução dos casos de arboviroses, busca por emendas junto a deputados estaduais e à Bancada Federal e reforço nas parcerias já seladas com o governo Mauro Mendes.

 

Ainda no curto e médio prazo, a prefeita quer realizar uma reforma administrava, conceder a RGA de 2025 e estudar meios de quitar o passivo de reajustes não pagos em anos anteriores aos servidores. “Temos compromisso com o funcionalismo público, especialmente a sua valorização. Já solicitei um estudo de impacto econômico para termos um cenário real do que podemos conceder nesse ano e até o final dessa gestão”, anunciou.

 

 
 
 

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