A secretária de Estado de Meio Ambiente de Mato Grosso (Sema), Mauren Lazzareti, afirmou não ter desrespeitado a Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) ao faltar à convocação aprovada pelos deputados para prestar esclarecimentos sobre os assentamentos embargados. Segundo Mauren, uma justificativa foi enviada ao Parlamento, assim como a designação da secretária adjunta de Gestão Ambiental, Luciane Copetti, para representá-la na sessão.
No entanto, o deputado Valdir Barranco (PT), autor do requerimento, manifestou insatisfação com a ausência de Mauren. A situação gerou cobranças públicas por parte do presidente da ALMT, Max Russi (PSB), que alertou o governador Mauro Mendes (União Brasil) sobre a inadmissibilidade de faltas a convocações parlamentares.
Em entrevista, Mauren Lazzareti enfatizou sua disposição para o diálogo e esclarecimento das questões ambientais. "Eu espero que esse assunto tenha sido esclarecido e vou continuar à disposição para fazer o debate, para prestar informações e tudo o que está necessário", declarou.
A secretária destacou ainda seu histórico de colaboração com o Legislativo nos últimos seis anos, alegando que sempre compareceu a convocações e reuniões, justificando ausências quando necessário. "Nunca foi preciso sequer fazer uma convocação. Sempre estive presente ou, quando não pude, justifiquei devidamente, como fiz desta vez", completou.
Ela ressaltou que sua ausência ocorreu devido a outro compromisso agendado em parceria com a própria Assembleia e reiterou que Luciane Copetti estava apta a tratar do tema em questão.
Por outro lado, Valdir Barranco criticou a atuação da Sema, apontando um histórico preocupante de embargos e a falta de solução para os agricultores familiares afetados. A ausência de secretários em convocações parlamentares pode configurar improbidade administrativa. Em caso de reincidência, medidas coercitivas, como o acionamento da Polícia Militar, não estão descartadas pela Assembleia Legislativa.