A noite de domingo,07, marcada por reviravoltas nas eleições municipais, nove vereadores da Câmara de Cuiabá não conseguiram garantir sua reeleição.
Entre os derrotados estão figuras-chave da "tropa de choque" do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), que não conseguiu manter o apoio na legislatura.
A maior surpresa foi a derrota de Renivaldo Nascimento (PSDB), que atuou como secretário Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano.
O vereador, que já estava no seu terceiro mandato consecutivo, tentava um quarto, mas não teve sucesso.
Mesmo após elogiar Emanuel Pinheiro publicamente, descrevendo-o como "o melhor prefeito de Cuiabá", Renivaldo não conseguiu reverter o impacto das críticas relacionadas às operações policiais nas secretarias e os problemas de saúde e mobilidade na cidade.
Outros aliados do prefeito também foram derrotados, como Sargento Vidal e Paulo Henrique (MDB). Este último foi preso durante a Operação Pubblicare, suspeito de envolvimento com uma facção criminosa.
Lilo Pinheiro (PP), primo do prefeito e líder de sua base até romper com ele, também não garantiu a reeleição.
A oposição também sofreu perdas, com nomes como Luiz Fernando (União), Fellipe Correa (PL) e Robinson Cireia (PT) ficando de fora da próxima legislatura.
Essa eleição marca uma mudança significativa na composição da Câmara de Cuiabá, com onze novos vereadores eleitos.
Lista de vereadores não reeleitos:
Renivaldo Nascimento (PSDB) – 3.262 votos
Rodrigo Arruda e Sá (PSDB) – 3.068 votos
Lilo Pinheiro (PP) – 1.869 votos
Paulo Henrique (MDB) – 1.147 votos
Rogério Varanda (PSDB) – 1.784 votos
Sargento Vidal (MDB) – 1.193 votos
Robinson Cireia (PT) – 2.281 votos
Luiz Fernando (União) – 2.784 votos
Fellipe Correa (PL) – 1.662 votos
A derrota dessa base de apoio pode sinalizar uma fragilidade na liderança de Emanuel Pinheiro e abrir espaço para novas dinâmicas políticas na capital mato-grossense.
ALAN 07/10/2024
Fora o Felipe Correa o resto ali é do mesmo tipo do prefeito... carregam o sangue da saúde de Cuiabá nas mãos.. esperamos que o Ministério Público apure com seriedade...
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