menu
16 de Abril de 2025
facebook instagram whatsapp
lupa
menu
16 de Abril de 2025
facebook instagram whatsapp
lupa
fechar

POLÍTICA NACIONAL Segunda-feira, 07 de Abril de 2025, 16:07 - A | A

Segunda-feira, 07 de Abril de 2025, 16h:07 - A | A

"SENSIBILIDADE"

Após manifestação bolsonarista, presidente da Câmara fala em cautela e responsabilidade sobre PL da Anistia

“O que o Brasil precisa é de pacificação. Não é desequilibrando, aumentando a crise e distanciando as instituições que vamos resolver o problema e encontrar a saída para esse momento delicado e difícil que o Brasil enfrenta”, disse Motta.

 

No dia seguinte à manifestação em apoio à anistia dos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou nesta segunda-feira, 7, que a eventual votação do Projeto de Lei da Anistia será conduzida com “sensibilidade”, “responsabilidade” e diálogo com os líderes partidários. As declarações foram dadas durante um evento promovido pela Associação Comercial de São Paulo.

“O que o Brasil precisa é de pacificação. Não é desequilibrando, aumentando a crise e distanciando as instituições que vamos resolver o problema e encontrar a saída para esse momento delicado e difícil que o Brasil enfrenta”, disse Motta.

Segundo ele, os deputados devem estar atentos para eventuais “exageros” nas punições e avaliar com equilíbrio quem de fato deve ou não ser anistiado. “Vamos enfrentar com cautela, com o pé no chão, mas com esses dois pontos, sensibilidade e responsabilidade, para que o Brasil possa sair mais forte”, afirmou.

A declaração de Motta vem após a pressão crescente de parlamentares ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro, que lotaram a Avenida Paulista no domingo, pedindo anistia aos réus e condenados pelos ataques antidemocráticos às sedes dos Três Poderes, ocorridos em Brasília no início do ano passado.

Pressão do PL e críticas de Malafaia

Na semana passada, Motta já havia sinalizado que a Câmara deveria lidar com o tema com “equilíbrio e pragmatismo”, em meio ao anúncio do PL (Partido Liberal) de que faria uma obstrução total dos trabalhos na comissão e no plenário enquanto o projeto da anistia não for pautado.

O movimento de resistência do presidente da Câmara ao avanço imediato do projeto rendeu críticas públicas do pastor evangélico e aliado de Bolsonaro, Silas Malafaia. Antes da manifestação de domingo, Malafaia acusou Motta de estar travando a tramitação da proposta e de agir como “opositor”.

“Ele [Motta] pediu aos líderes para não assinarem. Só quem assinou foi o deputado Sóstenes [Cavalcante], do PL, e uma deputada do Novo. Como ele controla a liberação de verbas para as lideranças, isso não é brincadeira”, afirmou o pastor ao site Metrópoles.

Apesar das críticas, Malafaia disse esperar que o presidente da Câmara mude de postura após o ato na Paulista. “Ele não é um aliado, mas tomara que mude depois dessa manifestação. Eu espero que ele mude, mas até aqui, não é.”

O Projeto de Lei da Anistia se tornou um dos pontos mais sensíveis do debate político atual, com potencial de tensionar ainda mais a relação entre o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.

 

> Click aqui e receba notícias em primeira mão.

 

 

Comente esta notícia

WILSON LOPES DA COSTA MELO 08/04/2025

Não acreditamos na seriedade do presidente da Câmara Federal, está com a cara de burguesia, e não sangue na veia e coragem para enfrentar os comunistas que dizem donos do Brasil, e que dominam o judiciário. Só acredito que irá acontecer a anistia dos pobres indefesos presos, quando eu ver acontecer.

positivo
0
negativo
0

1 comentários