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POLÍTICA NACIONAL Segunda-feira, 07 de Abril de 2025, 18:27 - A | A

Segunda-feira, 07 de Abril de 2025, 18h:27 - A | A

RESPOSTA AO TARIFAÇO

“Mesmo com Trump falando o que quiser, Brasil está seguro”, diz Lula

Em São Paulo, presidente Lula criticou a nova política tarifária do americano Donald Trump e destacou as reservas internacionais do Brasil

METRÓPOLES

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) destacou, nesta segunda-feira (7/4), o volume de reservas internacionais do país para dizer que o Brasil “está seguro” diante das declarações e do tarifaço aplicado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

 

“Mesmo o presidente Trump falando o que ele quiser falar, o Brasil está seguro, porque nós temos um colchão de US$ 350 bilhões que dá ao Brasil uma certa tranquilidade”, disse Lula, em discurso no Centro de Distribuição do Mercado Livre. Segundo dados de março do Banco Central, as reservas internacionais brasileiras, na verdade, estão em US$ 336 bilhões.

 

Em entrevista coletiva na Casa Branca, também nesta segunda-feira (7/4), Trump disse que a pressão internacional não o fará frear o pacote de tarifas comerciais, mas admitiu negociações. “Vamos conseguir acordos justos e bons com todos os países. Se não conseguirmos, não teremos nada a ver com eles”, afirmou o presidente americano.

 

Discurso de campanha

 

No púlpito, Lula fechou o caderno em que tinha o discurso escrito e improvisou uma fala que remonta à época em que se tornou conhecido como líder sindical. Após saudar brevemente o vice-presidente da empresa, o petista se dirigiu aos funcionários e relembrou de feitos de seus governos anteriores que fizeram com o que “o país que estava quebrado, começasse a crescer”.

 

O petista disse que quer um país de “classe média”, onde os trabalhadores não tenham que se submeter a “carne de segunda”, ou a “xepa da feira, com produtos amassados”.

 

“Todo mundo vai ter um pouquinho. Todo mundo vai poder comprar. A economia começa a funcionar e todo mundo ganha”, disse. “Quem produz a riqueza desse país são vocês”, acrescentou.

 

Também em clima de campanha, os ministros Márcio França (PSB), Luiz Marinho (PT) e Fernando Haddad (PT) falaram antes do presidente.

 

França destacou o papel do Mercado Livre para impulsionar as 19 milhões de pequenas empresas do Brasil, Haddad explicou didaticamente como o projeto enviado ao Congresso para isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil pode afetar a vida dos trabalhadores e também sobre o novo programa de crédito consignado.

 

Marinho destacou a criação de novos empregos e criticou previsões equivocadas sobre o crescimento econômico do país, dizendo que partiam de “especialistas que erram tudo”, que parecem “torcer contra o Brasil”.

 

Lula intensifica viagens

O presidente foi ao centro de distribuição do Mercado Livre, em Cajamar, na região metropolitana de São Paulo. Ele chegou ao local por volta das 16h desta segunda-feira (7/4) e fez um “tour” pelo armazém da empresa. Pela manhã, Lula foi a Montes Claros, em Minas Gerais, visitar a fábrica da farmacêutica Novo Nordisk, fabricante do remédio para emagrecimento Ozempic. Na sexta-feira (4/4), o petista visitou a Terra Indígena Capoto-Jarina, no Parque Nacional do Xingu, no Mato Grosso.

 

As agendas fazem parte de uma estratégia de Lula para recuperar a popularidade e aproximar o presidente dos eleitores. Ele deve intensificar, em abril, as viagens pelo Brasil. Auxiliares do Planalto projetam uma viagem do presidente para o Rio de Janeiro nos próximos dias, mas antes, ele fará uma viagem a Honduras. O petista vai participar da reunião da cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac),que inicia na quarta-feira (9/4).

 

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