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POLÍTICA NACIONAL Sexta-feira, 14 de Fevereiro de 2025, 18:13 - A | A

Sexta-feira, 14 de Fevereiro de 2025, 18h:13 - A | A

DERRETENDO

Aprovação de Lula desaba para 24% e já é inferior à de Dilma na época do impeachment

 

A mais recente pesquisa do instituto Datafolha, divulgada nesta quarta-feira (14), revelou que a aprovação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva caiu para 24%, registrando uma queda de 11 pontos percentuais em relação ao levantamento anterior, realizado em dezembro de 2024.

 

Paralelamente, a reprovação subiu para 41%, o maior índice desde o início do terceiro mandato do petista.

 

Os dados mostram que a popularidade de Lula já está em um patamar inferior ao da ex-presidente Dilma Rousseff no período que antecedeu seu impeachment, em 2016.

 

Na ocasião, Dilma contava com uma aprovação de 28% e uma reprovação de 42%, conforme pesquisas realizadas no primeiro trimestre daquele ano.

 

A pesquisa do Datafolha foi conduzida entre os dias 10 e 11 de fevereiro de 2025, com 2.007 eleitores em 113 cidades brasileiras. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

 

Queda generalizada

 

Os números apontam uma retração no apoio ao governo em praticamente todos os segmentos da população. Entre os eleitores de menor renda, que tradicionalmente representam a base de apoio de Lula, a aprovação caiu de 44% para 29%.

 

No Nordeste, região onde o petista historicamente obtém melhores resultados, a queda foi ainda mais expressiva: de 49% para 33%.

 

Entre homens e mulheres, a avaliação positiva do governo também se encontra em baixa, com 24% em ambos os grupos. Em dezembro, 38% das mulheres e 33% dos homens consideravam a gestão como “boa” ou “ótima”.

 

Especialistas apontam que fatores como a recente “crise do Pix”, a alta dos preços dos alimentos e as dificuldades do governo em impulsionar a economia podem ter contribuído para essa deterioração da imagem do presidente.

 

 

Integrantes do Palácio do Planalto avaliam reforçar a comunicação institucional e intensificar a entrega de programas sociais para tentar recuperar a confiança da população nos próximos meses.

 
 
 
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