O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) negou, neste domingo, qualquer sinal de racha na direita brasileira e apontou que “caiu a máscara” do candidato Pablo Marçal (PRTB), referindo-se à recente atuação de Marçal como divisiva.
Durante um evento em Goiânia, Bolsonaro afirmou que a direita permanece unida e que “não há divisão”, desconsiderando qualquer impacto das ações do ex-candidato à prefeitura de São Paulo, que ficou em destaque na disputa eleitoral.
Ao ser questionado sobre uma possível ruptura entre aliados, Bolsonaro argumentou que grande parte da direita é composta por “pessoas conscientes, que sabem o que está em jogo”.
O ex-presidente insinuou que Marçal teria conduzido os bolsonaristas ao erro, sugerindo que parte de seus apoiadores poderiam ter sido levados a acreditar, incorretamente, que Bolsonaro apoiava o candidato do PRTB.
Ainda sobre Marçal, Bolsonaro declarou: “Ainda disse pra ele: ‘Você é cara inteligente. Use a sua inteligência para o bem, só isso”, reforçando a ideia de que Marçal deveria ser mais cauteloso em suas declarações e intenções políticas.
A declaração de Bolsonaro ocorreu enquanto ele acompanhava em Goiânia a votação de aliados locais, em um contexto de rivalidade acirrada com o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil).
A disputa com Caiado, antigo aliado, é vista como uma batalha pelo controle político da região, com implicações que podem impactar a base eleitoral da direita no estado.
As declarações do ex-presidente Jair Bolsonaro trouxeram novas reflexões sobre o papel de figuras emergentes como Pablo Marçal dentro da direita.
Especialistas políticos analisam que a crítica de Bolsonaro é uma tentativa de consolidar sua liderança, reafirmando a unidade de seus apoiadores num cenário de eleições estaduais marcadas por disputas internas.
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