A possível candidatura do cantor sertanejo Gusttavo Lima à Presidência da República em 2026 gerou grande repercussão política. Diversos líderes expressaram opiniões sobre o tema, que vai da ironia ao apoio entusiástico.

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), em tom brincalhão, disse que a ideia pareceu inusitada, mas elogiou a coragem do artista em entrar para a política.

“Imagina no dia da posse? Embaixador chegou. Se colocar o Leonardo de vice, acabou”, comentou.

O senador Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG) afirmou que está ao lado de Gusttavo Lima em qualquer candidatura. Para ele, o Brasil precisa de lideranças fora do meio político tradicional.

“Parabéns, Gusttavo Lima. Quem dera se mais pessoas como você entrassem na política”, declarou.

Críticas também surgiram. O senador Alessandro Vieira (MDB-SE) destacou que o gesto do cantor expõe a falta de representatividade no país.

Por outro lado, aliados próximos ao ex-presidente Jair Bolsonaro sugeriram que Gusttavo Lima deveria focar no papel simbólico de "embaixador", apelido pelo qual é conhecido no mundo musical.

Gusttavo Lima declarou que já iniciou conversas com grupos políticos, embora ainda não esteja filiado a nenhum partido. No entanto, sua trajetória recente não passou sem polêmicas.

Ele enfrentou investigações sobre contratos públicos milionários e acusações de lavagem de dinheiro, que, até agora, não resultaram em condenações.

A entrada de Gusttavo Lima na política é mais um capítulo no cenário brasileiro, cada vez mais marcado por figuras públicas de fora do meio político tradicional.

A pré-candidatura promete levantar debates acalorados sobre a representatividade e o perfil dos futuros líderes do país.

> Click aqui e receba notícias em primeira mão.