Durante participação no Programa Livre, da Band, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), teceu críticas à gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e destacou que os avanços econômicos atuais, como o aumento da empregabilidade e o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), não são fruto do governo atual, mas sim de reformas realizadas durante as administrações de Jair Bolsonaro (PL) e Michel Temer (MDB).
Ao responder a Fernando Mitre, que mencionou os índices positivos registrados em 2024, Zema foi enfático: “Esse crédito não deve ser dado ao governo Lula, que, na realidade, vem gastando muito mais do que arrecada.” Segundo o governador, a administração federal tem demonstrado má gestão, especialmente no que diz respeito aos custos públicos.
Zema criticou o número elevado de ministérios no governo federal, atualmente próximo de 40. Para ele, o ideal seria uma redução significativa, algo em torno de 20 ministérios. Ele usou sua própria administração em Minas Gerais como exemplo de eficiência: “No nosso estado, com 21 milhões de habitantes, conseguimos administrar e melhorar todos os índices públicos com apenas 14 secretarias. É possível fazer mais com menos.”
O governador mineiro destacou que, em Minas Gerais, sua gestão tem focado na otimização dos recursos públicos, promovendo melhorias em áreas como educação, saúde e segurança com um número reduzido de estruturas administrativas. Para Zema, a eficiência do uso do dinheiro público deve ser uma prioridade em qualquer governo.
As reformas mencionadas por Zema, como a trabalhista, implementada no governo Temer, e a reforma previdenciária, realizada na gestão Bolsonaro, são frequentemente apontadas como pilares para o crescimento econômico recente. Especialistas avaliam que essas mudanças estruturais contribuíram para criar um ambiente mais favorável aos investimentos e ao crescimento econômico no país.
Por outro lado, o governo Lula tem enfrentado críticas devido à expansão da máquina pública e à implementação de políticas que priorizam aumento de gastos em diversas áreas, como programas sociais e reajustes salariais. Apesar das críticas, o governo federal defende que a ampliação de ministérios é necessária para garantir maior representatividade e eficiência nas políticas públicas.
Veja:
As declarações de Romeu Zema ecoam sua postura de oposição ao governo federal e reforçam seu alinhamento com pautas de austeridade e eficiência administrativa. A crítica ao número de ministérios no governo Lula também evidencia uma visão mais enxuta da administração pública, algo que vem sendo defendido por Zema desde o início de sua carreira política.
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