Por Mila Schneider-Lavelle*
Em tempos de crise, o silêncio não é neutro; é cumplicidade. O mundo observa enquanto Israel enfrenta um terror implacável, mas muitas vozes permanecem caladas. Esta questão vai além da política; trata-se de humanidade, justiça e do direito universal de viver sem medo.
A realidade do terror
Nas últimas semanas, judeus ao redor do mundo têm sofrido ataques, mortes e retaliações — atos de violência indescritíveis. Centenas de judeus inocentes foram brutalmente assassinados; crianças sequestradas; famílias destroçadas por uma organização terrorista que se alimenta de ódio. Reféns — mães, pais, avós e até bebês — permanecem em cativeiro, enquanto suas famílias vivem em sofrimento inimaginável, implorando para que o mundo as ouça.
Onde está a indignação? Onde estão os protestos globais exigindo a libertação dessas vidas preciosas?
No dia 21 de novembro de 2024, o rabino Zvi Kogan foi brutalmente assassinado nos Emirados Árabes Unidos por um motivo absurdo: ser judeu. Este crime bárbaro contra alguém que dedicou sua vida à fé e à comunidade é um lembrete trágico de que o ódio aos judeus não conhece fronteiras. Por que isso não está nas manchetes? Por que o mundo silencia diante de mais um ato de antissemitismo?
Uma luta pela sobrevivência, não pela supremacia
A resposta de Israel não é um ato de agressão; é a luta de uma nação por sua sobrevivência. Nenhum país toleraria foguetes caindo sobre suas cidades ou o massacre brutal de seus cidadãos. E, ainda assim, quando Israel se defende, é vilipendiado no cenário mundial. Por que proteger o direito à existência é controverso quando se trata do povo judeu?
Essa não é uma guerra entre iguais. O Hamas utiliza seu próprio povo como escudo humano, colocando civis em perigo deliberadamente, enquanto Israel toma medidas extraordinárias para minimizar danos a inocentes. Que outra nação avisa seus inimigos antes de atacar, arriscando a segurança de seus próprios soldados para salvar vidas? Isso diferencia um exército moral de um inimigo imoral.
Por que Israel importa?
Israel não é apenas uma questão judaica; é uma questão global. Representa um farol de democracia no Oriente Médio, uma terra onde a liberdade de religião, de imprensa e de expressão florescem em meio a regimes autoritários.
A luta de Israel não é apenas pela sua própria sobrevivência, mas pelos valores de liberdade e justiça que o resto do mundo afirma defender. Apoiar Israel é rejeitar o terrorismo, o uso de crianças como escudos e a glorificação da violência. É afirmar que ninguém deve ser assassinado por sua fé, como o rabino que perdeu a vida tragicamente nos Emirados Árabes.
O chamado à ação
Para você que lê estas palavras: sua voz importa. Publique sobre os reféns. Compartilhe a verdade sobre Israel. Denuncie mentiras e padrões duplos. Precisamos lembrar ao mundo que o povo judeu não será abandonado novamente. O silêncio não é uma opção.
Isso não é apenas uma batalha por terras; é uma batalha pela alma da humanidade. Apoiar Israel é apoiar a justiça, a vida e o direito universal de viver sem medo. Juntos, podemos garantir que o mundo conheça a verdade.
Am Yisrael Chai — o povo de Israel vive.
*Mila Schneider-Lavelle é especialista em Marketing e Teologia, com experiência como Head Manager de Marketing. Influenciadora digital com foco em temas internacionais, especialmente sobre o Oriente Médio.