Para a maioria dos brasileiros, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não deve se candidatar a mais um mandato como presidente da República nas próximas eleições gerais, em 2026. É o que mostra a pesquisa Quaest divulgada nesta quinta-feira, 12, que aponta que 52% consideram que Lula não deveria concorrer, contra 45% que avaliam positivamente a participação do petista no pleito. Outros 3% não souberam responder.
A porcentagem dos que acham que o presidente não deveria tentar um novo mandato, entretanto, diminuiu em relação ao levantamento passado, quando 58% dos entrevistados tinham essa opinião, em outubro deste ano. Em julho, eram 53%.
Apesar disso, o petista venceria em todos os cenários testados com o nome dele contra adversários de direita, se as eleições fossem hoje.
Lula e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), venceriam em cenários hipotéticos de segundo turno contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), o ex-coach Pablo Marçal (PRTB) e o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União).
Em um pleito de 2026 sem o presidente, Haddad é quem mais angaria apoio popular para ser o candidato do governo, afirma a pesquisa. Do lado oposto do espectro político, no caso de Bolsonaro não concorrer (está inelegível até 2030), sua esposa, Michelle Bolsonaro, é a sucessora “mais forte contra Lula”, com 21% de aclamação.
Aprovação do governo Lula diminui em cinco de seis Estados, segundo pesquisa; veja quais
Lula e Haddad venceriam Bolsonaro, Tarcísio, Marçal e Caiado em 2026, aponta pesquisa Quaest
Entre todos os candidatos, Lula é quem mais acumula eleitores que o conhecem e votariam nele, com 52%, seguido de Bolsonaro, com 37%, e de Haddad, com 31%.
Quanto à rejeição, ou seja, eleitores que o conhecem e não votariam nele para a Presidência, o presidente tem 45%, ficando atrás de outros nomes como Haddad (52%), Ciro Gomes (PSD), com 52%, e Michelle, com 51%. O campeão em rejeição é Bolsonaro, com 57% dos entrevistados afirmando que o conhecem, e não votariam no ex-presidente.
A Quaest ouviu 8.598 brasileiros entre os dias 4 e 9 de dezembro, tem 95% de nível de confiança e margem de erro de um ponto porcentual.