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BRASIL Sexta-feira, 13 de Dezembro de 2024, 15:17 - A | A

Sexta-feira, 13 de Dezembro de 2024, 15h:17 - A | A

MOVIMENTAÇÃO DE VALORES

PF acha celulares camuflados em freezer na casa de prefeito eleito

A investigação, que começou em outubro, foi desencadeada após a prisão de um homem em flagrante na cidade, com R$ 1,9 milhão em espécie, suspeito de usar o dinheiro para compra de votos.

 

Em uma operação deflagrada pela Polícia Federal contra a compra de votos e lavagem de dinheiro, dois celulares foram encontrados escondidos em um freezer na residência de Netinho Reis (MDB), prefeito eleito de Duque de Caxias (RJ).

 

Netinho é sobrinho de Washington Reis (MDB), secretário estadual de Transportes do Rio de Janeiro, também alvo da investigação.

 

A operação teve como foco o esquema de movimentação de valores milionários, supostamente liderado por Washington Reis, para o financiamento ilícito de campanhas políticas, incluindo a de Netinho. A investigação, que começou em outubro, foi desencadeada após a prisão de um homem em flagrante na cidade, com R$ 1,9 milhão em espécie, suspeito de usar o dinheiro para compra de votos.

 

Em nota publicada nas redes sociais, Netinho Reis negou as acusações, afirmando que todas as contas de sua campanha foram aprovadas pela Justiça Eleitoral e que os recursos utilizados possuem origem legal. Ele também destacou que seu nome não aparece no manuscrito apreendido pela PF, que indicaria irregularidades.

 

Washington Reis, por sua vez, também rejeitou qualquer envolvimento ilícito. Em entrevista ao jornal O Globo, o secretário declarou: “Nossa campanha foi feita dentro da lei, contas aprovadas, nada a temer”.

Contexto das Investigações

Além de Netinho e Washington Reis, a operação investiga outros políticos da região, incluindo um deputado estadual e uma vereadora de Duque de Caxias. O caso chamou atenção por sua complexidade e pelas conexões entre os envolvidos.

Esta não é a primeira vez que Washington Reis enfrenta acusações.

 

Em julho deste ano, ele foi investigado por supostas fraudes em cartões de vacinação. Figura próxima ao ex-presidente Jair Bolsonaro e ao governador Cláudio Castro (PL), o secretário se encontra mais uma vez no centro de controvérsias.

 

 

A Polícia Federal continuará as investigações para apurar a origem dos recursos e o alcance do esquema. O caso reforça o debate sobre práticas ilícitas em campanhas eleitorais e os desafios enfrentados para garantir a transparência no financiamento político no Brasil. Enquanto isso, a defesa dos envolvidos promete apresentar provas para sustentar a legalidade de suas campanhas.

 

 
 

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