Os hospitais privados de Cuiabá registraram um aumento expressivo nos atendimentos por suspeita de dengue e chikungunya entre dezembro de 2024 e janeiro de 2025. De acordo com um levantamento do Sindicato dos Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Mato Grosso (Sindessmat), os casos de chikungunya cresceram, em média, 859%, enquanto os de dengue subiram 407% no período analisado.
A situação mais alarmante foi identificada em uma das unidades particulares, onde o número de pacientes com sintomas de chikungunya saltou 1.165%, passando de 35 casos em dezembro para 408 em janeiro. No total, três hospitais participaram da pesquisa, revelando um aumento expressivo na demanda por atendimento relacionado às arboviroses.
Em relação à dengue, o crescimento também foi significativo. As unidades participantes do levantamento apontaram que os casos passaram de 113 para 425 no intervalo de um mês, um aumento de 376%.
Diante do cenário preocupante, o presidente do Sindessmat, médico Altino José de Sousa, reforça a importância de medidas preventivas para conter a disseminação das doenças.
“Precisamos estar atentos aos possíveis focos de proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue e da chikungunya. Além disso, é essencial o uso de repelentes e outras formas de proteção para reduzir os riscos de contágio”, alerta.
O crescimento dos casos reforça a necessidade de intensificar as ações de combate ao mosquito, principalmente durante o período chuvoso, quando há maior proliferação do vetor. As autoridades de saúde recomendam que a população elimine criadouros, evite acúmulo de água parada e busque atendimento médico ao apresentar sintomas como febre alta, dores intensas no corpo e articulações, manchas vermelhas na pele e fadiga extrema.
Com os números em ascensão, hospitais e unidades de saúde permanecem em alerta para atender à crescente demanda e evitar um cenário de colapso no sistema de saúde
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