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CIDADES Quarta-feira, 12 de Fevereiro de 2025, 13:33 - A | A

Quarta-feira, 12 de Fevereiro de 2025, 13h:33 - A | A

ALERTA

Casos de chikungunya aumentam 859% em hospitais privados de Cuiabá em um mês

Número de pacientes com dengue também passou de 113 em dezembro para 425 no intervalo de 30 dias

 

Os hospitais privados de Cuiabá registraram um aumento expressivo nos atendimentos por suspeita de dengue e chikungunya entre dezembro de 2024 e janeiro de 2025. De acordo com um levantamento do Sindicato dos Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Mato Grosso (Sindessmat), os casos de chikungunya cresceram, em média, 859%, enquanto os de dengue subiram 407% no período analisado.

 

A situação mais alarmante foi identificada em uma das unidades particulares, onde o número de pacientes com sintomas de chikungunya saltou 1.165%, passando de 35 casos em dezembro para 408 em janeiro. No total, três hospitais participaram da pesquisa, revelando um aumento expressivo na demanda por atendimento relacionado às arboviroses.

 

Em relação à dengue, o crescimento também foi significativo. As unidades participantes do levantamento apontaram que os casos passaram de 113 para 425 no intervalo de um mês, um aumento de 376%.

 

Diante do cenário preocupante, o presidente do Sindessmat, médico Altino José de Sousa, reforça a importância de medidas preventivas para conter a disseminação das doenças.

 

“Precisamos estar atentos aos possíveis focos de proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue e da chikungunya. Além disso, é essencial o uso de repelentes e outras formas de proteção para reduzir os riscos de contágio”, alerta.

 

O crescimento dos casos reforça a necessidade de intensificar as ações de combate ao mosquito, principalmente durante o período chuvoso, quando há maior proliferação do vetor. As autoridades de saúde recomendam que a população elimine criadouros, evite acúmulo de água parada e busque atendimento médico ao apresentar sintomas como febre alta, dores intensas no corpo e articulações, manchas vermelhas na pele e fadiga extrema.

 

Com os números em ascensão, hospitais e unidades de saúde permanecem em alerta para atender à crescente demanda e evitar um cenário de colapso no sistema de saúde

 
 

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