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JUDICIÁRIO Quarta-feira, 12 de Fevereiro de 2025, 16:03 - A | A

Quarta-feira, 12 de Fevereiro de 2025, 16h:03 - A | A

DECISÃO JUDICIAL

Justiça derruba restrições impostas a influencer citada em investigação sobre desvio de dinheiro

A decisão foi tomada pela Segunda Câmara Criminal e divulgada nesta quarta-feira (12), após os desembargadores concluírem que a jovem não desempenhava papel relevante na suposta fraude

 

O Tribunal de Justiça de Mato Grosso decidiu revogar as medidas cautelares que haviam sido aplicadas contra a influencer Ana Caroline Sobreira Ormond do Nascimento, investigada na Operação Suserano.

 

A decisão foi tomada pela Segunda Câmara Criminal e divulgada nesta quarta-feira (12), após os desembargadores concluírem que a jovem não desempenhava papel relevante na suposta fraude.

 

Desde setembro de 2024, quando a operação foi deflagrada pela Polícia Civil, Ana Caroline estava impedida de sair de Cuiabá sem autorização judicial e teve seu passaporte recolhido. Com a nova decisão, ela agora precisa apenas manter seu endereço atualizado.

 

O relator do caso, desembargador Rui Ramos, destacou que a influência da jovem no esquema investigado é mínima, sendo que sua única conexão direta com a fraude seria a procuração concedida ao pai, Alessandro do Nascimento, suspeito de ser um dos articuladores do desvio de recursos da Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf).

 

A investigação aponta que Alessandro teria utilizado a conta bancária da filha para movimentar valores supostamente ilícitos.

 

No entanto, para Rui Ramos, a influencer não representa risco ao andamento das investigações, não tem antecedentes criminais e não há indícios de que esteja tentando interferir na apuração dos fatos.

 

"Diante desse cenário, as medidas cautelares se mostram desproporcionais, uma vez que a paciente é jovem, tem bons antecedentes e não há qualquer indício de fuga ou obstrução", declarou o magistrado.

 

A Operação Suserano surgiu a partir de um relatório da Controladoria-Geral do Estado (CGE), que identificou sobrepreço de até 80% na compra de kits agrícolas financiados por emendas parlamentares, totalizando R$ 28 milhões.

 

A Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor) cumpriu mais de 50 ordens judiciais, incluindo 11 mandados de busca e apreensão em diversas cidades do estado, como Cuiabá, Várzea Grande e Alto Paraguai.

 

Além de Ana Caroline e seu pai, o ex-secretário de Agricultura Familiar Luiz Artur de Oliveira Ribeiro, conhecido como Luluca Ribeiro, também é investigado, junto a outras pessoas suspeitas de envolvimento no esquema.

 

A Polícia Civil segue com as apurações para esclarecer o destino dos valores desviados e a participação de cada envolvido no caso.

 

 

 

 

 

 

 

 

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