Na última terça-feira (10), o presidente da Associação dos Camelôs do Shopping Popular, Misael Galvão, foi agredido por uma associada após um desentendimento sobre as normas para instalação de boxes na estrutura provisória localizada no estacionamento do antigo prédio, destruído por um incêndio em julho deste ano. A agressora, cujo nome não foi divulgado, teria descumprido o regimento interno, o que gerou o conflito.
De acordo com nota divulgada pela Associação, a associada tentou instalar seu box durante o horário de funcionamento, contrariando o regulamento, que determina que alterações e serviços nos boxes devem ser realizados fora do expediente para não atrapalhar o fluxo de clientes e lojistas. A nota ainda relata que, ao ser abordada, a mulher reagiu de forma agressiva, atacando Misael física e verbalmente.
Transição Conturbada
Os lojistas do Shopping Popular enfrentam desafios desde o incêndio que destruiu o antigo prédio. A mudança para a estrutura provisória, composta por contêineres alugados por R$ 1,7 milhão para um período de um ano, começou no final de novembro. Cada contêiner, climatizado e coberto com lona, abriga três bancas, totalizando 600 espaços, mesma quantidade do antigo prédio.
Apesar dos esforços, a transição tem sido marcada por resistência. Muitos lojistas ainda não se mudaram, reclamando dos altos custos do aluguel dos contêineres. Além disso, a responsabilidade pela instalação de móveis e prateleiras recai sobre os próprios comerciantes, o que tem gerado insatisfação.
Futuro Incerto
A estrutura provisória é apenas uma solução temporária. A construção de uma sede definitiva ainda não tem previsão para começar, dependendo de recursos federais e negociações com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Enquanto isso, a convivência no espaço improvisado parece enfrentar desafios, evidenciados pelo recente incidente envolvendo o presidente da Associação.
O episódio reforça a tensão vivida pelos comerciantes, que aguardam uma solução definitiva para suas atividades e condições de trabalho.
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