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JUDICIÁRIO Sexta-feira, 11 de Abril de 2025, 08:38 - A | A

Sexta-feira, 11 de Abril de 2025, 08h:38 - A | A

HOMICÍDIO

Defesa de procurador alega legítima defesa por morte de  morador de rua com tiro no rosto em Cuiabá

A vítima, identificada como Ney Muller Alves Pereira, de 42 anos, foi atingida por um disparo feito por Luiz Eduardo Figueiredo Rocha e Silva, procurador da Assembleia Legislativa de Mato Grosso

 

Na noite de quarta-feira (9), um morador de rua foi morto com um tiro no rosto na Avenida Edgar Vieira, em frente à Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), em Cuiabá.

 

A vítima, identificada como Ney Muller Alves Pereira, de 42 anos, foi atingida por um disparo feito por Luiz Eduardo Figueiredo Rocha e Silva, procurador da Assembleia Legislativa de Mato Grosso.

 

O crime foi registrado por câmaras de segurança e causou comoção pública.

 

Em depoimento prestado na tarde desta quinta-feira (10) à Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), o procurador afirmou que atirou em Ney em legítima defesa, após um suposto ataque ao seu carro.

 

Segundo o advogado de defesa, Rodrigo Pouso, Luiz Eduardo teria se envolvido anteriormente em um incidente num posto de combustíveis, onde alega que Ney danificava carros estacionados.

 

O procurador teria acionado a polícia, mas, conforme relatou, não houve intervenção. Momentos depois, ao deixar o local, Luiz Eduardo reencontrou o morador de rua caminhando pela calçada.

 

De acordo com a versão apresentada, houve uma discussão e, segundo o advogado, Ney teria avançado contra o veículo do procurador, momento em que o disparo foi efetuado.

 

As imagens da câmara de segurança mostram a SUV Land Rover desacelerando ao se aproximar da vítima.

 

O veículo para ao lado do homem e, instantes depois, o procurador atira e acelera, deixando o corpo caído junto ao meio-fio. O vídeo reforçou o debate sobre a conduta do atirador e as circunstâncias do crime.

 

Apesar das imagens, o advogado sustenta que o tiro não foi premeditado e classificou o ocorrido como uma "fatalidade", destacando que Luiz Eduardo se apresentou espontaneamente à polícia.

 

O procurador, que é servidor efetivo da Assembleia Legislativa e recebe salário de R$ 44 mil, está agora sob custódia enquanto as investigações prosseguem.

 

O caso levanta questões sobre violência urbana, segurança pública e o uso da força por cidadãos em situações de conflito.

 

A defesa insiste em afastar a ideia de execução, afirmando que o disparo foi uma reação a uma ameaça imediata.

 

 

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Comente esta notícia

Maria Das Graças Andrade Bueno 11/04/2025

Nada justifica, o assassinato. Só espero que pague pelo que fez. Qdo tem poder tudo pode

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Cidadão 11/04/2025

Só de ter procurado ele e parado pra começar confusão, já da pra entender que provocou o cara só pra atirar nele... ao contrário não estaria com a arma pronta para o uso, sendo que o suposto avanço leva segundos para ocorrer... conversa fiada...

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Alan 11/04/2025

Piada né? O fantástico mundo de Bob é onde este procurador vive

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3 comentários