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JUDICIÁRIO Terça-feira, 25 de Junho de 2024, 14:02 - A | A

Terça-feira, 25 de Junho de 2024, 14h:02 - A | A

CASO ZAMPIERI

Juiz nega destruir informações de celular de advogado e manda devolver aparelho à viúva

Ferreira, que justificou que todas as informações relevantes já foram extraídas e estão agora seguramente armazenadas com a Polícia Civil, o CNJ e a 12ª Vara Criminal.

 

Em uma recente decisão judicial, o juiz Jorge Alexandre Martins Ferreira ordenou a manutenção da integridade do HD com dados do celular de Roberto Zampieri, advogado que foi assassinado a tiros em dezembro de 2023. Além disso, Ferreira determinou a devolução do aparelho celular para a esposa da vítima, Adriana Ribeiro Garcia Bernardes Zampieri, nesta segunda-feira (24).

 

A medida vem após um debate no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), onde o ministro corregedor Luis Felipe Salomão havia inicialmente recusado a devolução do celular, alegando que o dispositivo continha informações cruciais para a investigação dos mandantes do crime. No entanto, a decisão foi revisada por Ferreira, que justificou que todas as informações relevantes já foram extraídas e estão agora seguramente armazenadas com a Polícia Civil, o CNJ e a 12ª Vara Criminal.

 

O juiz assegurou que o acesso às informações do celular será restrito e limitado apenas aos envolvidos no caso do homicídio, protegendo assim a privacidade e a integridade dos dados.

 

Em relação ao HD, o pedido de sua destruição foi negado por Ferreira, assim como a devolução. Ele explicou que o inquérito para investigar os possíveis mandantes do crime continua em andamento, e as evidências contidas no HD são fundamentais para o avanço das investigações.

 

Roberto Zampieri, de 56 anos, foi morto em Cuiabá enquanto saía de seu escritório no bairro Bosque da Saúde. Ele foi atacado dentro de sua caminhonete por Antônio Gomes, um assassino contratado. Gomes foi posteriormente detido na região metropolitana de Belo Horizonte (MG).

 

Além de Gomes, o coronel do Exército Etevaldo Luiz Cacadini de Vargas foi preso em janeiro, acusado de financiar o assassinato. O suposto mandante, Aníbal Manoel Laurindo, encontra-se em liberdade provisória, sob medidas cautelares incluindo o uso de tornozeleira eletrônica.

 
 

 

 

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